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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

LOCAL - Fusão de repartições de Finanças não vai avançar "sem luta" ...

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas (PSD), manifestou-se contra a possibilidade de encerramento da Repartição de Finanças 2 da cidade, esperando que os deputados municipais também tomem posição.
"O Governo até pode levar a sua avante, mas não será sem luta", afirmou, garantindo que a autarquia "vai opor-se pela pressão e pela palavra".
Neste âmbito, disse esperar que os deputados do PSD apresentem moções na próxima Assembleia Municipal, a realizar sexta-feira, e todos os partidos tenham uma posição consensual de oposição a esta intenção.
Fernando Ruas referiu também que vai enviar uma carta ao ministro das Finanças a dar conta da sua posição e a lembrar que a repartição de Finanças 2 "funciona muito bem, com muito serviço".
Fernando Ruas criticou o Governo por "não ter tido o cuidado de previamente avisar a autarquia" sobre a sua intenção, lembrando que "há questões que se colocam, como, por exemplo, o excesso de estacionamento" na Rua Alves Martins.
O autarca não tem dúvidas de que a repartição de Finanças 2 faz falta ao comércio da zona, porque "funciona como uma âncora".
"Então querem vivificar as cidades e acabam com os serviços públicos?", questionou, considerando não haver motivos para o encerramento.
Apelo
Na segunda-feira, o deputado parlamentar do BE Pedro Filipe Soares visitou aquela repartição, na Rua Alexandre Herculano, e anunciou que o seu grupo parlamentar vai apresentar na Assembleia da República um projecto de resolução para tentar impedir o seu encerramento. Uma decisão tomada depois do grupo parlamentar ter sabido que o encerramento acontecerá na forma "de uma fusão".
Já ontem, os deputados do PSD apelaram a que os nove deputados eleitos por Viseu e de outros que o pretendam, se juntem num Projecto de Resolução conjunto que impeça o encerramento desta Repartição e, em simultâneo, seja enviada uma carta ao ministro das Finanças dando conta dessa intenção.
"Não podemos concordar com esta decisão do Governo, o que se esperaria era a abertura de novos serviços, não o encerramento dos existentes", frisa o social-democrata Almeida Henriques. Para o deputado a "posição conjunta" não deverá ser difícil, lembrando que declarações de dirigentes socialistas - nomeadamente José Junqueiro e Acácio Pinto - indicam que "existe unanimidade quanto ao repúdio desta decisão o que permite uma posição conjunta".
Para o PSD, a fusão dos serviços lesa os utentes. "Faz todo o sentido a distribuição actual por dois pontos da cidade, o encerramento lesa os trabalhadores deste serviço público e penaliza os comerciantes instalados nesta zona da cidade, pois o serviço funciona como uma âncora", sustenta Almeida Henriques.
O deputado do CDS/PP, Hélder Amaral, entregou já ontem um requerimento na Assembleia da República, onde pede ao Governo esclarecimentos.
O deputadp "popular" é mais cauteloso na sua posição e recorda que "se for para melhorar, não tenho nada contra. Se for para piorar alguém terá de explicar o porquê desta decisão".
A proposta de fusão foi feita em Abril do ano passado. Logo na altura gerou-se um movimento contestatário (que englobava as várias forças políticas), tendo, inclusive, a Assembleia Municipal aprovado, por unanimidade, uma moção apresentada pelo BE contra o encerramento.
Também os comerciantes da Rua Alexandre Herculano, onde está a Repartição 2, avançaram com um abaixo-assinado de protesto, considerando que o encerramento levará à desertificação de mais uma zona da cidade.

Diário Regional


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