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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Começa esta quinta-feira, em Portugal,o Ramadao para os Muculmanos....

Começa esta quinta-feira, em Portugal, para os muçulmanos, o período de maior aproximação dos valores sagrados. Tem início o Ramadão, altura em que os crentes fazem jejum desde o nascer ao pôr-do-sol.


«É um período de reflexão, de generosidade, de criar uma aproximação mais profunda com o criador», explicou o Sheik David Munir, Imã da mesquita principal de Lisboa.


O Ramadão é assinalado todos os anos, no nono mês do calendário islâmico, um calendário lunar, onde os meses têm 29 ou 30 dias.


«Sagrado porque foi neste mês, o nono mês do calendário islâmico, que o profeta Maomé recebeu o início da revelação do Alcorão», esclareceu o Sheik, em entrevista à TVI.


Por todo o mundo, entre esta quinta e sexta, todos os crentes dão início a um período de jejum, desde o nascer ao pôr-do-sol, e não só. Por esta altura verifica-se uma maior proximidade aos valores sagrados, uma leitura mais assídua do Alcorão e presença nas orações na mesquita.


«O dia a dia de um muçulmano é normal», adiantou, trata-se apenas de um mês «em que os muçulmanos não só valorizam o que têm mas sentimos um pouco na pele o que os outros não têm», a partir da caridade e do próprio jejum.


«Durante o dia, antes do nascer do sol ao pôr-do-sol, os muçulmanos, adultos, saudáveis estão em jejum», explicou David Munir.


Prevenção contra a gripe A


Numa altura em que se fala da gripe A e dos perigos de contágio em sítios de grandes concentrações de pessoas, o Irão proibiu os iranianos de irem no mês do Ramadão a Meca. Em Portugal, a prevenção não é descurada, «é normal as mesquitas estarem muito cheias e falamos sobre essa prevenção, pedimos às pessoas para terem cuidado, se sentirem algum sintoma não virem fazer as orações nas mesquitas porque pode transmitir a doença ao outro», explicou o Sheik.


A prática comum do dia-a-dia antes das orações, da lavagem dos pés e das mãos, acaba por ser um ritual que nos dias que correm ajuda na prevenção da gripe A.


O Sheik David Munir considera que não é o facto de alguém ficar em casa por motivos de doença que vai «perder a recompensa», «pelo contrário, se a pessoa está doente tem que fazer as suas orações em casa», esclareceu.


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