A Polícia britânica está a realizar um conjunto de diligências no Reino Unido, junto de vários cidadãos que passaram férias no Ocean Club, na Praia da Luz (Lagos), na semana de Maio em que Madeleine McCann desapareceu. Amigos do casal McCann estão a ser novamente inquiridos, numa iniciativa que visa complementar as investigações ainda dependentes do resultado das análises a duas amostras de sangue pendentes no Laboratório de Birmingham. De acordo com informações recolhidas , as diligências dos próximos dias poderão envolver os dois cães springer spaniel, que estiveram no Algarve a auxiliar a investigação.
Um dos objectivos da Polícia inglesa - que desde o início colabora com a Polícia Judiciária no inquérito ao desaparecimento da criança - é tentar esclarecer contradições e incoerências detectadas aquando dos vários depoimentos prestados anteriormente. Os investigadores portugueses mantêm-se assim na expectativa, enquanto aguardam os resultados das investigações que decorrem em Inglaterra. Hoje ou amanhã deverão ficar a saber o resultado das análises efectuadas a duas amostras de sangue recolhidas no apartamento dos McCann. O facto de elas se encontrarem bastante danificadas tem dificultado o trabalho dos técnicos do laboratório forense de Birmingham, que nos últimos dias tem submetido as amostras a provas e contraprovas, por forma a obter a certeza de que o sangue encontrado corresponde, ou não, a Madeleine.
Choro dois dias antes
Hoje ou amanhã, os inspectores da PJ vão repetir a inquirição de outras testemunhas em Portugal. Uma delas é uma cidadã britânica de 70 anos, que reside no apartamento em cima daquele que foi ocupado pela família McCann. No seu primeiro depoimento, Pamela Fenn garantiu ter ouvido choros de criança dois ou três dias antes do desaparecimento de Madeleine. Mas quanto à noite fulcral pouco ou nada foi narrado de suspeito.
Esta inquirição, como outras que têm vindo a ser realizadas ao longo destas últimas semanas, tem como objectivo esclarecer dúvidas que vão surgindo durante a investigação.
Kate sozinha na missa
Pela primeira vez, Kate McCann esteve sozinha na igreja da Praia da Luz. Ontem, assistiu à missa dominical sentada no banco da frente, como é habitual, e nas mãos agarrava o pequeno boneco cor-de-rosa, de que Madeleine, a filha de quatro anos desaparecida desde o passado dia 3 de Maio, tanto gostava.
Gerry McCann, o marido, não acompanhou a mulher à igreja. Justine McGuinesse, porta-voz do casal, justificou a sua ausência com uma ida ao aeroporto, onde deixou um amigo que passou férias na Praia da Luz. Mas a verdade é que Gerry não foi visto durante todo o dia, nem a viatura que o casal utiliza.
Pulseiras amarelas custam duas libras
São amarelas, têm um número de telefone colocado propositadamente com o objectivo de que ninguém se esqueça de ligar, se encontrar Madeleine, e nelas pode ler-se, também, a frase "Look for Madeleine". Aquelas pulseiras que apenas Gerry McCann traz no pulso estão à venda na Internet, no sitye "www.findemadeleine.com" (diário que o pai da menina mantém desde que ela desapareceu), e custam duas libras (cerca de três euros). Vêm acompanhadas por um poster com a fotografia da menina, que pode ser pedido em várias línguas. Nas missas em que participa, na Praia da Luz,o casal inglês leva sempre consigo um saco cheio de pulseiras, que oferece a quem lhas pedir.
Fundo monetário por actualizar há quinze dias
O fundo monetário, que conta com a contribuição de muitas figuras públicas, sobretudo inglesas, foi criado para ajudar a encontrar a menina de quatro anos, desaparecida do Ocean Clube a 3 de Maio, há mais de 100 dias. De acordo com o site, esse fundo tem já mais de 946 mil libras (1,2 milhões de euros). Esse valor não é alterado há quinze dias, quando foi revelado ter sido encontrado sangue no apartamento onde passou férias na Praia da Luz.
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