O presidente da Associação de Comerciantes do Distrito de Viseu (ACDV), Gualter Mirandez, solicitou, ontem, uma reunião com o executivo camarário para avaliar o impacto da interdição à circulação automóvel no Centro Histórico, às sextas-feiras e sábados, entre as 21 e as duas horas.
Gualter Mirandez explicou que a decisão tomada pela associação que dirige e pela Autarquia, teve um único objectivo atrair mais público para o Centro Histórico.
"Estou na ACDV há quatro anos. Garanto que nunca se fez tanto pelo desenvolvimento daquela zona da cidade. A interdição do trânsito, pontualíssima, visa justamente avaliar o que é melhor para atrair público". O dirigente espera, na reunião que terá com a Autarquia, propor sugestões que possam melhorar o acesso ao Centro Histórico.
A postura municipal que interdita o trânsito, em vigor desde o passado dia 11 , estará na origem de quebras no negócio na ordem dos 50%, nomeadamente em bares e restaurantes que laboram durante aquele período.
Na última sexta-feira, em protesto contra a decisão que afirmam ter sido tomada de forma unilateral - "ao contrário do que havia sido prometido em 2003" -, a totalidade dos estabelecimentos abrangidos pela medida fecharam as portas simbolicamente, durante meia hora, e colocaram cartazes de "vende-se" e "trespassa-se".
Ontem, Hilário Costa, porta-voz dos comerciantes que contestam a decisão municipal, anunciou terem sido já agendadas duas reuniões para amanhã às 14.30h, com a Autarquia e, às 17.30 horas, com a ACDV. "Esperamos que delas resulte a imediata suspensão da medida", disse.
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