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segunda-feira, 20 de agosto de 2007

PJ encontra sangue e óculosde inglesa desaparecida

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o de-saparecimento de uma cidadã britânica, de 67 anos, na zona do Banzão, em Colares (Sintra), anteontem denunciado à GNR de Colares pela empregada doméstica da idosa. Segundo fonte ligada à investigação, os indícios recolhidos ontem na casa de Margaret Sousa, viúva de um empresário português, permitiram suspeitar que no sumiço da mulher estará alegadamente envolvido o mesmo indivíduo que, na noite de quinta-feira passada, matou o cunhado com um tiro de caçadeira, em Azenhas do Mar (Colares), e que se encontra a monte. Manchas de sangue encontradas apontam para a provável morte da britânica.

Com o auxílio de cães pisteiros, a PJ e a GNR passaram ontem a pente fino toda a quinta da família Sousa, na rua dos Navegantes, em pleno Pinhal da Nazaré. Foi descoberta uma poça de sangue, um sapato da idosa no meio da propriedade. Era conhecida a má relação de vizinhança entre Margaret e o alegado homicida, cuja mãe reside a apenas 200 metros da quinta dos Sousa.

O suspeito encontra-se foragido desde quinta-feira, quando assassinou o familiar com um tiro na cabeça, podendo ter aproveitado a facilidade de entrada na quinta da britânica para ali se refugiar (ver caixa). Na noite de sábado, a GNR recuperou em Barcarena a viatura que ele conduzia, uma Toyota Hiace, entretanto danificada.

Família em choque

"Por ciúmes da vida do meu filho ele matou-o", afirmou, ontem, António Ricardo, pai de Fernando Silva, o cabo da Marinha assassinado. Alegadamente, ciúmes das condições económicas do militar, colocado na base do Alfeite (Almada), estarão na base do incidente. "Eles pensaram em ir viver juntos, porque as mulheres deles são irmãs, mas o meu filho apercebeu- -se de que tipo de pessoa ele era e veio para aqui com a família", garantiu aquele familiar.

Na quinta-feira, o alegado homicida parou a carrinha na beira da estrada, em frente da sua moradia do cunhado que, acabado de chegar a casa, surgiu no portão, onde foi atingido pelo disparo, a escassos metros da filha. O cabo teve morte imediata. O alegado homicida fugiu.

"Enquanto ele estiver a monte está tudo em polvorosa. Não há ninguém a proteger, nem mãe nem filha da vítima. Só tiveram direito a um psicólogo do INEM, porque é a família que está aqui a montar guarda", confirmou Maria de Jesus, familiar da vítima.

Rede foi arrancada

Apesar do enorme portão e da cerca que afasta os olhares indiscretos da habitação de Margaret, a verdade é que através de um terreno vizinho e com um pouco de perícia, em poucos minutos o acesso à casa principal está concretizado. Aliás, pelo mesmo percurso que o suspeito terá realizado, encontrou parte do arame farpado lasso, chegando junto do local onde a empregada terá encontrado vestígios de sangue. Viúva há quase uma década, Margaret e o marido Jorge Sousa compraram, há 15 anos, aquela quinta, em Banzão, onde se dedicaram à criação de borregos e à produção de leite. "Uma senhora muito simpática, nunca se chateou com ninguém. A não ser com esse senhor que já tem historial na zona", um vizinho que ontem durante um passeio pelo local se mostrava estupefacto com o aparato policial.

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