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terça-feira, 23 de junho de 2009

Português ficou aterrorizado com experiênciade "CouchSurfing". Comunidade desconhece o caso...

Há mais de um milhão de pessoas que emprestam o sofá de casa a turistas de visita à sua cidade. Em Portugal, a comunidade "CouchSurfing"conta com 12 mil membros. Entre eles, um viveu uma má experiência.


Uma mulher de 32 anos, de Queens, Nova Iorque, emprestou o sofá a Miguel para uma estadia de dois dias que o português classifica como "a experiência mais aterradora e desesperadora que viveu". A comunidade "CouchSurfing" (CS) não tem conhecimento do caso, que terá ocorrido em Dezembro do ano passado, e diz que são muito raros os incidentes registados até ao momento.


"Inicialmente, foi muito acolhedora e prestável, até demais", contou Miguel (nome fictício), de 24 anos, em declarações à agência Lusa. Os problemas surgiram na segunda noite, depois de um jantar com alguns amigos da anfitriã, durante o qual o português começou a sentir-se "estranho". "A dona da casa começou a falar em espanhol com o amigo, pensando que eu não iria perceber, mas felizmente percebi o essencial. Senti-me estranho depois do jantar porque fui drogado pela bebida e pelo prato de massa", explicou.


Pelo que percebeu da conversa, o objectivo do grupo seria drogá-lo e violá-lo. Assustado, Miguel conseguiu fugir, no final da noite, e só regressou no dia seguinte para ir recolher a bagagem quando teve a certeza de que a dona da casa se encontrava sozinha.


Ontem, nenhum dos membros da comunidade CS (www.couchsurfing.org), tinha conhecimento do caso. "Não nos foi reportado qualquer incidente", explicou César Valentim, responsável pela assessoria de Imprensa, estranhando o facto de não ter havido um contacto para denunciar "um caso tão grave".


Das mais de três milhões de experiências já ocorridas por intermédio da comunidade em todo o Mundo, sublinha César Valentim, apenas há registo de 600 queixas, a maioria das quais diz respeito a questões muito menos graves, como a higiene das casas ou ao facto de se ter cobrado dinheiro pela estadia. Um número "ínfimo" de ocorrências que o responsável pelos media da comunidade CS atribuiu aos procedimentos de segurança adoptados pelos "couchsurfers".


"É evidente que entre mais de um milhão de membros existirá todo o tipo de pessoas, tal como na vida", disse Judite Rocha, "embaixadora" do Porto na comunidade. Juntou-se ao site em Janeiro do ano passado, por intermédio de uma amiga. Seduziu-a a possibilidade de conhecer pessoas de outras culturas, os interlocutores por excelência para lhe mostrarem as cidades que quer conhecer para lá dos roteiros turísticos. "É uma forma mais humana de se fazer turismo", contou Judite, de 44 anos.


A comunidade funciona na Internet e coloca em contacto viajantes de todo o Mundo que pretendem um sofá para passar a noite. Em média, passam três dias num sofá alheio.


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