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Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 24 de junho de 2009

E hoje as Cavalhadas de Vildemoinhos...

"Vamos ter um cortejo espantoso, de muita qualidade", assegurou ontem Ramiro Figueiredo, presidente da Assembleia Geral da Associação de Actividades Tradicionais Cavalhadas de Vildemoinhos (AATCV). A garantia foi dada enquanto o dirigente mostrava à nossa reportagem a quantidade de tractores que vão rebocar os carros alegóricos, estacionados à frente da sede da AATCV.


Ramiro Figueiredo desabafa: "Já vi os carros artísticos (alegóricos) e são de altíssimo nível", assegura, acrescentando que "haverá muita música, por grupos folclóricos, bombos e fanfarras, provenientes de vários pontos do país".
O dirigente associativo "lamenta os condicionalismos financeiros", que, aponta, "não permitem fazer melhor". E atira: "Nesse sentido, ficamos tristes, porque sabemos que podemos fazer muito melhor!"


Evolução tremenda
Uma das pessoas mais idosas da aldeia de Vildemoinhos, José Alexandre das Neves, de 91 anos, não perdia pitada do que se passava no largo da povoação, tendo-se mostrado, inclusive, incomodado com a localização do palco onde actuarão as bandas de música que, quanto a si, teria outra localização.


Como 'velhos são os trapos', diz o ditado popular, o idoso não tem dúvidas de que as Cavalhadas de Vildemoinhos deste ano, "vão ser uma coisa excepcional". Não que tenha visto os carros ou os 800 figurantes devidamente 'fardados', mas porque "é isso que tem acontecido ao longo dos anos que leva de vida".


Por falar em anos, José Alexandre das Neves recorda "com saudade, os tempos de juventude, quando os carros eram carroças, puxadas por burros ou por cavalos, porque nessa altura não havia tractores". Diz-nos, com olhar de quem persegue o termo certo: "Tem havido uma evolução tremenda!"


Muito mais nova na idade, Carla Pipo sublinha que "as expectativas são as mais elevadas". E explica a razão: "Tenho passado em frente ao Pavilhão da Associação e tenho podido observar parte dos carros alegóricos, que estão muito coloridos, diferentes, em suma... grandiosos."
Daniela Dias também espera por um grande desfile, ou não fosse neta do homem mais velho da aldeia. "Estou acostumada a viver estes dias de festa com muita animação e bairrismo", confessa.


"Depois, não resistimos e demos mais uma olhadela aos carros alegóricos".


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