O sexo mantêm-se mais ou menos igual há 40 mil anos. Gente mais peluda, a viver em grutas, tinha gostos e comportamentos equivalentes ao do mais polido e contemporâneo acto sexual.
Parece lógico até ao mais distraído que a "posição do missionário", tida como a mais ordinária para o acto sexual da Humanidade, não teria este nome na Idade da Pedra, mas, garante Marcos Garcia, ao jornal espanhol "El Mundo", há milhares de anos que existem as diferenças entre sexo recreativo e reprodutivo.
Em grutas e abrigos, entre peles de animais e camas de folhas, há milhares de anos o cardápio das actividades sexuais incluía práticas "hoje mal vistas", diz Marcos Garcia. O estudioso não especifica, mas diz que a mostra, patente em Burgos, Espanha, aborda exemplos pré-históricos de sexo oral, "voyeurismo", masturbação e sexo com animais.
A exposição do sexo no Paleolítico está à mostra no sótão da Fundação Atapuerca, em Burgos, e tem o apoio da Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto do Governo da Cantábria. À vista de todos até 8 de Dezembro.
A mostra combina efeitos audiovisuais com murais e peças do Paleolítico de vários países europeus e retrata as condições de vida na época, entre 11 mil e 40 mil anos atrás.
Imagens de comportamentos sexuais durante o Paleolítico estão também presentes na exposição, que dedica um bloco específico para a diferenciação entre o sexo por prazer e o sexo pela obrigação de continuidade da espécie.
JN
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