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sábado, 9 de outubro de 2010

Rapaz de 14 anos faz 400 km de carro para ver namorada

Rapaz de 14 anos faz 400 km de carro para ver namorada
Mário fugiu com carro da mãe. A polícia descobriu--o no Seixal onde foi ter com  a rapariga que conheceu através da Internet.


"Amo-te baby." Com esta mensagem que escreveu no mapa do Seixal que deixou no quarto de casa, em Ponte da Barca, Mário, de 14 anos partiu para ir ter com a namorada ao sul do País. Na passada segunda-feira pegou no Clio azul da mãe, levantou 300 euros com o cartão multibanco e mais "alguns trocos" e fez-se à estrada.

"Um dia ainda me vou embora daqui", repetia por várias vezes, aos vizinhos, em Nogueira, Ponta da Barca, mas nunca ninguém lhe deu crédito. Após uma segunda e terça-feira de aflição na aldeia sem saber onde estava, chega a notícia e todos se lembraram das afirmações que fazia.
O carro que Mário conduziu desde o Minho até ao Seixal, sozinho, e para ir ter com a alegada "namorada à distância" foi detectado ontem cerca das 08.00 junto à escola do Seixal.

A PSP tomava conta do caso e ao final da manhã, a mãe, Maria dos Anjos, professora, suspirava de alívio em Ponte de Barca, sem pensar na aventura e risco que o rapaz correu durante dois dias.
"Ela só dizia que nunca mais o ia a ver na vida. Repetia isso a toda a hora, por isso foi um grande alívio", recebermos a noticia ao final da manhã, contou ao DN um tio de Mário Couto Monteiro.
Outro tio fez-se de pronto à estrada, até ao Seixal, para ir buscar o rapaz, à guarda da PSP, e a viatura. "Não acredito numa coisa destas. Ele é um rapaz tão pacato, como é que se foi meter numa coisa assim", questionava à porta de casa o avô do jovem, Manuel da Silva Couto.

E, enquanto a família não o puxava para o interior de casa, o avô gritava indignado: "A culpa é dessas coisas da Internet, onde eles aprendem a fazer de tudo e os levam para estes caminhos."

Contactada pelo DN, fonte da Policia Judiciária, que coordenou as operações nas últimas horas, confirmou que algumas indicações deixadas pelo jovem no quarto deixavam "quase claro" o seu destino. "Este tipo de fuga por amor é normal a pé ou de autocarro. Agora com 14 anos pegar num carro e fazer mais de 400 quilómetros", acrescentou a fonte. No entanto, por ser menor, o jovem não poderá ser acusado de guiar sem a carta de condução, garantiu ao DN fonte da PSP do Seixal.

Na terra o jovem é conhecido por passar muito tempo em casa "de volta dos computadores". É o segundo filho de um camionista, que passa longos dias fora de casa, pelo que a própria PJ admite que a "fuga" tenha tido um início a partir de um qualquer desafio nas redes sociais onde poderá ter conhecido a jovem que o esperava na escola do Seixal.

Os primos garantem que cá fora pouco mais o viam a andar de bicicleta "de vez em quando" e que o resto era "enfiado nos computadores".

DN

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