Investigador norueguês defende que antigos egípcios já tinham conceitos de construção moderna há mais de quatro mil anos. Planos eram rigorosos com medidas muito precisas.
Intrigado pela precisão que os antigos egípcios mostraram na construção das suas monumentais pirâmides, o arquitecto norueguês e professor na Universidade de Ciência e Tecnologia de Trond- heim, na Noruega, Ole Bryn, decidiu investigar as técnicas que foram utilizadas pelos construtores de pirâmides do Egipto há mais de quatro mil anos. Agora o investigador avança uma nova hipótese para explicar o rigor que preside à sobreposição das pedras, desde a base até ao topo. Tratou-se sobretudo de boas contas no planeamento.
Avaliando várias questões, incluindo as do peso e do transporte de cada um dos enormes blocos que constituem aqueles monumentos funerários de reis, o arquitecto norueguês defende que o ponto essencial está na rigor dos planos e na técnica de construção. Segundo o investigador, que apresenta esta semana a sua teoria numa exposição, durante as comemorações do centenário da sua universidade, os antigos egípcios inventaram há mais de quatro mil anos a construção em grelha.
Ou seja, fizeram em separado o sistema de medição da estrutura e a construção do monumento no terreno. E esta separação de águas, afirma Ole Bryn, teria introduzido nas técnicas de construção, nessa época, o conceito de tolerância, que na gíria moderna desta actividade se refere à diferença aceitável (em termos de medidas) que existe entre o desenho prévio e a construção final.
Ole Bryn estudou os planos de 30 das antigas pirâmides egípcias e, de acordo com a Science Daily, conseguiu dessa forma decifrar o segredo da precisão da sua construção, que permitia aos construtores sobrepor as pedras de tal forma que atingiam o cume exactamente no ponto esperado.
A partir desta avaliação dos antigos planos das pirâmides, Ole Bryn desenvolveu depois uma forma de passar essa informação para a actual linguagem do desenho de arquitectura. E isso é possível para qualquer pirâmide de qualquer época, segundo a Science Daily.
Bastará para tanto conhecer as dimensões da pirâmide real, para poder traçar o seu "plano" no papel, segundo explicou o arquitecto norueguês.
Ole Bryn fez aliás essa transposição em relação à maior das pirâmides de Gisé, a pirâmide de Kéops. Um imponente monumento com 146,6 metros de altura, que é comporto por cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra calcária que, em conjunto, pesam sete milhões de toneladas. O plano moderno traçado pelo arquitecto norueguês figura na exposição em Trondheim.
DN
Avaliando várias questões, incluindo as do peso e do transporte de cada um dos enormes blocos que constituem aqueles monumentos funerários de reis, o arquitecto norueguês defende que o ponto essencial está na rigor dos planos e na técnica de construção. Segundo o investigador, que apresenta esta semana a sua teoria numa exposição, durante as comemorações do centenário da sua universidade, os antigos egípcios inventaram há mais de quatro mil anos a construção em grelha.
Ou seja, fizeram em separado o sistema de medição da estrutura e a construção do monumento no terreno. E esta separação de águas, afirma Ole Bryn, teria introduzido nas técnicas de construção, nessa época, o conceito de tolerância, que na gíria moderna desta actividade se refere à diferença aceitável (em termos de medidas) que existe entre o desenho prévio e a construção final.
Ole Bryn estudou os planos de 30 das antigas pirâmides egípcias e, de acordo com a Science Daily, conseguiu dessa forma decifrar o segredo da precisão da sua construção, que permitia aos construtores sobrepor as pedras de tal forma que atingiam o cume exactamente no ponto esperado.
A partir desta avaliação dos antigos planos das pirâmides, Ole Bryn desenvolveu depois uma forma de passar essa informação para a actual linguagem do desenho de arquitectura. E isso é possível para qualquer pirâmide de qualquer época, segundo a Science Daily.
Bastará para tanto conhecer as dimensões da pirâmide real, para poder traçar o seu "plano" no papel, segundo explicou o arquitecto norueguês.
Ole Bryn fez aliás essa transposição em relação à maior das pirâmides de Gisé, a pirâmide de Kéops. Um imponente monumento com 146,6 metros de altura, que é comporto por cerca de 2,3 milhões de blocos de pedra calcária que, em conjunto, pesam sete milhões de toneladas. O plano moderno traçado pelo arquitecto norueguês figura na exposição em Trondheim.
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