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Madeleine

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Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 10 de junho de 2009

O País onde ainda tudo é possível...



A propósito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades procurou-se saber se nos últimos 35 anos mudámos mais do que sabemos ou menos do que imaginamos.


E se nesse equilíbrio de forças entre passado e presente, entre o tradicional e o moderno, ficámos a ganhar ou a perder. A resposta não é óbvia, mas é, tal e qual como a característica que ainda hoje melhor definirá os portugueses, hospitaleira. Mudámos tudo e não mudámos quase nada. Mudámos tudo nas mesmas áreas em que permanecemos iguais. E isso significa que Portugal ainda é o país onde tudo é possível, onde ainda todos cabem, onde eventualmente ainda todos se revêem. O melhor exemplo será talvez a missa, a mais antiga celebração de quem tem devoção. A Eucaristia está na Igreja, mas agora também aqui à distância de um clique no computador. A evolução estende-se às áreas todas, às mais improváveis.


"Cortou, penteou, andou, aqui foi sempre assim"
[Acácio Pereira Branco, 72 anos, barbeiro]


É um salão de barbeiro com o nome do Garrett, fica na Rua de Ramalho Ortigão e dali sai farpa com tesourada. "Nã. Não vale a pena vir para aqui com desenhos. Eu é que sei. E não faço qualquer corte. Sou Acácio Pereira Branco, a cortar desde 1958. (Já viu que o meu nome é BPA ao contrário?)". Tchk, tchk, tchk.


É a Barbearia Garrett, Baixa do Porto - dali vê-se a estátua de Almeida Garrett, sentado no trono, olha de cima os Aliados, parece que se apronta para o corte, a sua capa é uma bata posta - e um tanguinho fia fininho no rádio do canto do salão. A seguir há-de vir Marco Paulo, Amália, é a Festival, Acácio há-de dizer jocoso "este é um país maravilhoso, veja, até os mortos nos cantam", e sempre aquele som, tchk, tchk, tchk, a tosquiar.


É um salão à moda antiga, amplo, de chão franco, com cinco daquelas belas cadeiras beges, de ferro, de subir, rodar, de inclinar. Com encosto no cachaço, corta-se a frio, ali, e ali nada mudou: "Estou aqui há 50 anos", assenta Acácio, branco do cabelo à bata, a cirandar, "sou do tempo da brilhantina, do fixador, do PH7, sim, o PH7, não sabe o que é o PH7? É um creme capilar, sou desse tempo, do Cream Bill, do sabão em pó, do pó-de-arroz".


Mas nada mudou para si, Acácio, você que aprendeu com mestre, que anda aqui, todo enxuto, há 72 anos? "Nada. É a mesma coisa. Gel ou fixador, espuma ou brilhantina, à navalha ou com lâmina, mais cabelo menos cabelo, é a mesma coisa, é a mesma conversa. E depois" - e Acácio faz ecoar no ar aquele repetido som fino e afiado - "uma tesoura há-de ser sempre uma tesoura, ou já não é assim?"


É assim: subir, rodar, inclinar - e então como é que vai querer o cabelo? Acácio pergunta e responde, retórico: "É o corte normal. O que mais me pedem é o corte normal. Sim, normal. Normal é normal. Já lhe disse que aqui não há cortes por catálogo. Aqui é assim: cortou, penteou, andou. Sempre assim. Ah, e não corto pela internet".


Está a cortar num país docemente parado, Acácio, decerto intemporal, parece um bailarino, volteja, o salão espelhado, o cabelo cortado cai a nevar. Mas nada, nada de nada mudou por aqui? "Olhe, dantes éramos cinco e hoje sou só eu, isso mudou; dantes ninguém passava um mês sem aparar cabelo e hoje já ninguém faz um caldinho (um caldinho, homem, sim, um caldinho é uma aparadela, é só por cima das orelhas), e isso também mudou. Mas o que fazemos aqui é cortar cabelo. O que é que havia de mudar?".


Nada, Acácio, nada. "É assim que eu quero, é assim que eu posso, é assim que mando. Tenho clientes há 50 anos. Sou Acácio Pereira Branco, a cortar desde 1958".


"Não sou cabeleireiro, sou escultor capilar"
[Joaquim Guerra, 60 anos, cabeleireiro]


Joaquim Guerra levanta a mão e faz brilhar no alto de si o grande cachucho no dedo mindinho: "O que é este ano a moda nos cabelos? É simples: moda é aquilo que fica bem ao cliente. Não é maravilhoso este pensamento?". É, é a sua mão direita, a mão de cortar, e o cachucho é o seu brasão, um círculo oval, duas iniciais florais, o J a abraçar o G.


É progressista, JG, sabe que o que mudou - tudo ou quase nada - é a nossa maneira de olhar. "O artista é o que olha e vê. É aquele que extrai dali uma mudança, é sempre novo, é sempre diferente. É assim: cabeleireiros há muitos, artistas é que há poucos". E ele sabe. "Eu sei. Não sou um cabeleireiro, sou um escultor capilar. E nunca repito penteados".


JG, 60 anos no dia 27 que aí vem, uma camisa roxa a despontar no fato preto, a crina apanhada num eterno rabo de cavalo - "Tenho-o desde que sou gente, desde os meus 20 anos" -, é o artista empírico que vê tudo na vocação: "Não sei o que é, mas nasce connosco. E desenvolve-se aprendendo na prática".


Foi assim que ele fez, começou a cortar aos 12 anos e empurrou-se a si próprio: hoje é um franchise com 11 salões espalhados pelo Norte, brasão Joaquim Guerra Cabeleireiros, cinco deles são no Porto.


Ali, no alto das Antas, num grande salão de 13 cadeiras de corte, quatro pias de lavar, secadores que andam, grandes torres gémeas de lacas, ali faz-se de tudo, massagem, depilação, estética, manicure, pedicure e tratamento capilar. "Foi isso que mudou, um mundo inteiro: cores, tons, reflexos, nuances, formas de fazer cabelo. E produtos: champôs, amaciadores, máscaras, finalizadores, até temos a queratina, não sabe o que é a queratina? É um extraordinário restaurador, é obrigatório uma vez ao ano".


Viajado e experimentado, JG, que já chegou à televisão ("Ontem, hoje e amanhã", espaço de renovação visual, às terças, RTP, Praça da Alegria), já passou por Las Vegas, Paris, Mónaco e Cannes. "E Milão. Sou o único português com um curso de corte no Scala de Milão". No Scala de Milão? "Sim, tenho o curso de penteados de ópera. Eu disse-lhe que era um artista".


"Gosto de falar a olhar nos olhos"
[António Oliveira, 41 anos, presidente de Junta]


O eleitorado mais novo questiona-o sobre o que parece ser uma fobia às novas ferramentas de comunicação, que permitem um contacto aqui e agora, em tempo real. O restante Executivo não o questiona; massacra-o. Mas ele resiste. "Pressionam-me, fartam-se de me dar cabo do juízo. Mas não há volta a dar, não vou mudar a minha forma de estar na política", garante António Oliveira, presidente da junta de freguesia de Vitória, no centro histórico do Porto, já com dois mandatos cumpridos, oito anos de carreira política activa.


Nunca criou ou escreveu num blogue - "Os blogues dão para muita coisa, até dão para nos insultarmos uns aos outros. É uma experiência triste e lamentável", reprova -, não anda no carrossel do Twitter, não frequenta qualquer rede social. E garante que nunca o fará. E enviar ou receber mails só mesmo para a família e entre amigos. "Há políticos que já não conseguem fazer nada sem recorrer à internet, não é? Qualquer dia até meninos fazem ali", comenta, mordaz, sem qualquer sinal de fobia às novas ferramentas, mas com claro desprezo por elas. Pelo menos, no sentido em cada vez mais políticos as usam.


E apesar de tudo, não estamos perante um homem anacrónico, de idade avançada, que não sabe o que isso é ou que partido daí poderia tirar. António tem 41 anos, foi eleito com 33, faz parte de uma nova geração de políticos, e na secretária até tem um telemóvel topo de gama, embora se apresse logo a esclarecer que já se "arrependeu" de o ter comprado. Que tem as "teclas muito pequenas", "que é bom para as senhoras", que quando o encomendou "não estava a ver bem o filme", e que, seja como for, apenas o usa para "fazer e receber chamadas".


António Oliveira faz política à moda antiga. Por convicção. "Gosto muito de falar com as pessoas olhando-as nos olhos. Isso é fundamental para perceber o que lhes vai na alma, para perceber uma série de coisas que às vezes até nem tem explicação", explica.


Ainda por cima, a freguesia a que preside é pequena. Duas mil e poucas pessoas merecem contacto directo, humano, pessoal. É uma questão de escala. E também de princípio. "É mais fácil ter acesso a dois mil eleitores do que a 50 mil. Tenho a tarefa facilitada", diz.


Por isso, além de fazer política fora do computador, faz política fora do gabinete. Para ele é tudo assim, tu-cá-tu-lá, olho-no-olho. "Todos os dias ando por aí pela rua, não estou permanentemente fechado no gabinete. Andar no terreno conta muito para perceber as necessidades das pessoas, para perceber o que está mal aqui e acolá, para identificar casos e para poder intervir", vai desfiando sem qualquer complexo de poder ser conotado com uma forma ultrapassada de estar. Um dia por semana fecha-se no gabinete: é à quarta, é o dia de receber ali as pessoas. "Não há nada melhor do que o contacto pessoal", insiste.


Não critica quem o faz de outra forma, nem sequer aceita pesar as vantagens e as desvantagens de ambos os sistemas, mas sublinha: "Há uma coisa que sei e garanto-lhe: tenho-me dado muito bem com esta forma de fazer política".


Porque fazer política, remata, "dentro das limitações de competências, e até de meios, que cabem a uma junta de freguesia, é exercer poder. Mas o nosso poder qual é?", pergunta e responde logo a seguir. "O nosso poder é reivindicar junto das autoridades competentes para resolverem determinados problemas. E isto não se faz através de um blogue, ou a mandar e a receber mails".


"Escrevi: Scolari passou-se! E apareci em todo o lado"
[Hermínio Loureiro, 43 anos, deputado]


Usa dois telemóveis, não prescinde do computador portátil, muito menos da ligação à Internet que lhe permite "estar ligado em qualquer parte do mundo". Hermínio Loureiro, o político da Política 2.0, não se desmultiplica só em cargos públicos - Presidente da Liga de Futebol, deputado pelo PSD, Presidente da Assembleia Municipal de Oliveira de Azeméis, etc -; está também omnipresente em tudo o que tenha a chancela "virtual". E é viciado. Basta segui-lo no blogue "4 Linhas", ou no Twitter correspondente, para perceber a dimensão da sua assiduidade. Mas há mais, que ele tem tudo minuciosamente estruturado: "Se quero uma coisa técnica, vou ao Facebook; se quero contactar pessoas mais novas, vou ao Hi5; se quero uma coisa mais popular, vou ao Twitter; se quero imagem, vou ao Youtube." É assim, ele está em todas. Todos os dias. Ou quase.


"A vida era um bocadinho mais tranquila antes de ter descoberto esta nova forma de intervenção", reconhece. Fórmula que considera "fundamental para estabelecer proximidade e disponibilidade", e que está longe de ser "puro lazer". Pelo contrário. "Acarreta responsabilidades, colocamo-nos mais a jeito, e ficamos mais desprotegidos". Até pode ser. Mas ele não parece importar-se. Diz lidar bem com as críticas e tenta publicar, pelo menos, um post por dia. Se não o faz, há logo quem apareça a reclamar.


De vez em quando, impõe-se um intervalo. "Por razões familiares, procuro resistir ao computador quando estou em casa". A filha, de apenas oito anos, é que ameaça corromper este período offline. "Foi a minha companheira da noite eleitoral. Ficou ali a dar palpites". Será isto uma forma de medir a popularidade? Diz que não. Mas reconhece que só teve noção do impacto do que escreve no dia em que o ex-seleccionador nacional deu um soco a um jogador. Escreveu: "Scolari passou-se". "E de repente, aquela frase estava em todo o lado, nas televisões, rádios e jornais".


"O tractor não me compensa, a burra é outra distracção"
[Alfredo Coelho, agricultor, 68 anos]


As nuvens negras que turvam o céu dizem a Alfredo Coelho que, não tarda, "vem mais um cibo de chuva". Mas a vinha é perto, a charrua já a lá deixou de manhã e portanto decidiu que vai lá dar mais uns regos. Atrela a burra "andorinha" à carroça e ala, antes que o tempo piore.


Pelas ruas de Misquel (Carrazeda de Ansiães) acima, este agricultor de 68 anos puxa a rédea da jumenta com destino à vinha, por detrás da capela. "É novinha, coitadinha. Só tem três anos". Mas a juventude do animal não faz dela incapaz para o trabalho. "Também já pouco faz, é ela e sou eu", sorri Alfredo, que noutros tempos conheceu maiores e mais duras lavouras. Ele e os ajudantes, quem é como quem diz, outros burros e cavalos. "Agora é só agricultura de subsistência, para comer e beber", concede.


Já pingam as nuvens. A "andorinha" deixa a carroça, mas a efémera liberdade dura uma dúzia de passos até ao "balancim" que a prende à charrua. A burra vinga-se deitando os dentes à rama de uma videira. Alfredo retribui colocando-lhe o açaime. "Se não dá-me cabo dos 'olhos' (ramos)", protesta.


Seriam escusados estes trabalhos preparativos se a "moda" dos tractores não lhe tivesse passado ao lado. Assume que faria o trabalho "mais rápido", mas como também não o saberia conduzir, continua a preferir a tracção animal. "O tractor não me compensava. Isto é outra distracção, é o que é", resigna-se.


"Ei burra, eeeei!". Uma chibatada no lombo cinzento da "andorinha"… e já cheira a terra fresca. "Anda lá, anda p'ra diante… rais parta o diabo!" Alfredo protesta a cada passo que dá. Da burra… nada. Nem uma dentada numa videira. "Ó reeeego! Parece que não podes coma charrua…" O rego chega ao fim. "Ooooh! Vira cá, vira". Lentamente, a jumenta inverte a marcha.


Começa a chover a sério. "Isto já passa", garante o agricultor e descarrega mais uma chibatada na "andorinha". De regresso ao ponto de partida, decide que é melhor parar. Abre o guarda-chuva e tapa as cabeças, a sua e a da burra. De olhos presos ao animal de trabalho, e de estimação, desabafa: "Apareceram os tractores e já ninguém os quer, qualquer dia desaparecem".


Inovar é sinónimo de rentabilizar
[Carlos Maia, agricultor, 41 anos]


Longe vão os tempos da ordenha manual, do arado e dos primeiros tractores. Passaram apenas duas décadas, mas hoje, em Fajozes (Vila do Conde), Carlos Torres Maia é o exemplo do empresário agrícola: ordenha automática, leite e rações controladas, inseminação artificial. "Tudo calculado para dar a máxima rentabilidade".


Aos 21 anos, terminou o curso técnico profissional agrícola. O pai dirigia, à época, a exploração com 20 vacas, mas a entrada na União Europeia exigia "pernas para andar". Burocracia e evolução tecnológica ditavam mais e mais formação.


Carlos ficou a gerir a Casa das Póvoas. Investiu, fez cursos e formações, em Portugal e no estrangeiro. Hoje, aos 41 anos, tem 350 animais e, por ano, produz 1,5 milhões de litros de leite e factura 800 mil euros. Tudo com três pessoas.


No computador da sala de ordenha, para cada animal, em função do peso e do leite produzido, a máquina determina a alimentação: hoje, mais proteínas, amanhã, menos fibras. Consultam-se as horas férteis quase exactas. Já nenhum animal nasce "quando Deus quer". A inseminação artificial é o dia-a-dia. O sémen é escolhido "por catálogo". Escolhem-se características e sexo, controlam-se erros genéticos e doenças.


Actualmente, com o aumento dos preços das matérias-primas e a distribuição a levar a maior fatia de lucro, rentabilidade é a palavra de ordem, por isso, na exploração há painéis solares a produzir electricidade para a EDP. "A economia e a burocracia exigem, hoje, muito mais do que trabalhar de sol a sol", remata.


Não havia rádio nem TV e rezava em latim
[Arménio Dias, padre, 76 anos]


Os gestos do padre Arménio Dias repetem-se, "com a mesma fé" e quase idênticos, há décadas. Ordenado há 51 anos, o pároco de Salreu, Estarreja, já perdeu a conta às cerimónias que celebrou.


"Sou do tempo em que não havia rádio nem televisão. As primeiras missas que celebrou ainda foram "em latim, de costas voltadas para o povo", lembra. Esta prática, abandonada após o concílio Vaticano II, nos anos 60, terá sido a maior alteração que alguma vez verificou na celebração da eucaristia. "Hoje é em português e de frente para as pessoas, há uma maior comunicabilidade. Os leigos participam nas leituras e há homilias".


Não houve mais mudanças de vulto desde então. O padre Arménio aceita que o mundo foi evoluindo e "a forma como se vive a fé - não a fé em si mesma - é diferente", mas as alterações introduzidas nas celebrações da Palavra de Deus que conduz ficam-se "pelos altifalantes e órgãos".


A internet e outras novidades tecnológicas não fazem parte do seu dia-a-dia e mantêm-se, também, arredadas das eucaristias. Até porque, entende o sacerdote, a "missa deve manter-se dentro das quatro paredes do templo". "Tendo limites, estamos mais atentos às coisas. Em espaços livres, as pessoas facilmente se distraem", justifica.


Evangelizar via Hi5 e YouTube
[Júlio Granjeia, padre, 51 anos]


Encontrar um padre pode estar ao alcance de um simples click, na internet. Em www.padrejulio.net, um site criado, em 1997, pelo padre Júlio Granjeia, pároco de Travassô, Óis da Ribeira e Espinhel, no arciprestado de Águeda, é possível conhecer histórias como a do Lobisomen, ver vídeos, slideshows e até pedir uma palavra de conforto ou desabafar por e-mail.


O padre Júlio, que mantém páginas pessoais no Hi5, netlog e agora explora ao máximo as potencialidades de um canal no YouTube, até já chegou a transmitir missas em directo pela internet. "É uma porta de entrada para um novo público", explica, assumindo, sem medo, que considera o "marketing" muito importante para difundir os ensinamentos de Cristo. "Foi uma opção que fiz. Acho preferível dizer menos bem e as pessoas entenderem minimamente o que estamos a falar, do que dizer tecnicamente e ninguém entender. A 'roupagem' é um perigo se desviar do essencial mas, hoje em dia, se não for por aqui, é que nem essencial nem acessório", justifica.


O padre Júlio, que não conhece limites para amar Deus e evangelizar, confia: "Quem se 'deixar tocar' pelo site e quiser descobrir algo mais, põe-se a caminho".


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