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Radio Viseu Cidade Viriato

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cerca de 2 800 000 portugueses podera ser afectado pela gripe A,,,

A Organização Mundial de Saúde lançou um alerta mundial de pandemia de Gripe A e avisou para os riscos de uma segunda vaga. O Governo desdramatiza, considerando que Portugal está "longe de situação de pandemia".


"Cerca de 25% da população portuguesa poderá ser afectada pela gripe A, mas mais de 90% dos casos poderão ser tratados em casa e até eventualmente sem recurso a medicamentos. Esses 25% são o que chamamos da taxa de ataque previsível para este vírus, tendo em conta o alerta de nível seis agora lançado. Estamos perante um cenário equivalente ao da gripe das aves", disse ao JN Francisco George, director-geral de Saúde (DGS).


Já era esperado face ao surto de novos casos em países como o Japão e o Chile. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou, ontem, que a Gripe A passou para a Fase 6 de propagação da doença, isto é, lançou um alerta mundial de pandemia da gripe também conhecida por H1N1. E avisou os países mais atingidos para se prepararem para uma segunda vaga. Apesar disso, o Ministério da Saúde desaconselha alarmismos, considerando que Portugal está "longe da situação de pandemia". Especialistas concordam, mas dizem que, embora não haja razões para precauções especiais, isso não justifica "atitudes de irresponsabilidade".


Numa declaração enviada para os países membros, a OMS justifica a declaração de pandemia, feita na sequência de um reunião de emergência dos seus peritos sobre o assunto, por existir "um risco aumentado e substancial de transmissão na população".


"Um maior nível de alerta pandémico não significa necessariamente que veremos um vírus mais perigoso ou que muita gente vai ficar gravemente doente", sublinhou a responsável pela OMS Margaret Chan, em conferência de Imprensa, em Genebra, admitindo que a fase de pandemia se prolongue entre "um e dois anos".


A OMS exorta, porém, os países a não encerrarem as fronteiras ou restringirem o comércio e as viagens. Mas reclama mais capitais públicos na contenção do vírus e maior celeridade na preparação de vacinas. Margaret Chan pediu mesmo aos laboratórios farmacêuticos para "suspenderem a produção de vacinas para a gripe sazonal" e passarem a produzir "rapidamente uma vacina" contra a gripe H1N1, que já provocou mais de 28 mil casos confirmados de infecção e originou a primeira pandemia nos últimos 41 anos. E avisou: "Os países onde a epidemia atingiu um pico devem-se preparar para uma segunda vaga de infecções".


Trata-se de um aviso realista, segundo João Vasconcelos Costa, um especialista em Virologia: "Há uma certa probabilidade de haver uma segunda vaga. Estamos na primeira, que é atenuada. Daqui a uns meses, pode haver outra, com maior intensidade".


O director-geral da Saúde considera, porém, que a entrada na fase de pandemia "não reflecte qualquer alteração imediata na situação epidemiológica de Portugal". "Por esta razão, mantêm-se as medidas previstas no plano de contingência, que têm demonstrado ser eficazes", justifica Francisco George, citado pela agência Lusa.


"As medidas que estão a ser tomadas são suficientes", concorda o virologista João Vasconcelos Costa.

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