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terça-feira, 28 de agosto de 2007
Judiciária quis evitar mal-estar
O envio das amostras de sangue recolhidos no apartamento e na viatura utilizados pelo casal McCann, para o laboratório de ciência forense em Birmingham é justificado pela Polícia Judiciária (PJ) com o "espírito de colaboração" existente entre as polícias dos dois países.
Contudo, a escolha deste laboratório ficou a dever-se ao facto da Judiciária não querer criar um clima de mal-estar com os polícias ingleses que colaboram com a investigação. Explicações apenas comentadas entre corredores, já que a versão oficial da PJ, dada pelo porta-voz para este caso, o inspector-chefe Olegário Sousa, aponta o facto deste laboratório "ter mérito internacional", e ter "técnicas muitos sofisticadas".
Desde o desaparecimento de Madeleine, na noite de 3 de Maio, no apartamento do Ocean Club, na Praia da Luz, que a investigação vem sendo marcada pela colaboração entre inspectores da PJ e polícias de Leicester, cidade onde reside a família. Alguns elementos da Scotland Yard passaram também pelo Algarve, designadamente os dois polícias com os dois springuer spaniel, os cães que detectaram manchas de sangue e odor de cadáver no apartamento e na viatura utilizada pelos pais de Madeleine.
Fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) admitiu um certo "mal estar" existente entre os técnicos que não foram chamados a intervir agora, uma vez que já o tinham feito em Maio último quando analisaram largas centenas de vestígios recolhidos em vários locais.
A mesma fonte garante que tanto o INML como o Laboratório de Polícia Científica tinham capacidade para analisar estes novos vestígios.
O laboratório de Birmingham continua sem revelar os resultados das análises, mais de três semanas depois dos vestígios terem chegado a Inglaterra.
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