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Radio Viseu Cidade Viriato

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Portugal tem os alimentos e os hotéis mais baratos da Zona Euro. ..

Portugal tem os alimentos e os hotéis mais baratos da Zona Euro. Em contrapartida, também tem o nível de riqueza por pessoa mais baixo. A excepção são os carros, que estão entre os mais caros dos 16 países da moeda única.


O Eurostat não leva em linha de conta o nível de vida das pessoas. Por exemplo, um espanhol paga pouco mais pelo vestuário do que um português, mas, como o seu nível de rendimentos é bastante mais alto, o produto parece-lhe mais barato.


Mas olhando só para o preço que vem na etiqueta, Portugal é o quarto mais barato da Zona Euro. E por duas razões, avançou Paulo Vaz, secretário-geral da Associação Têxtil de Portugal: o país também produz vestuário e basta não ter que gastar dinheiro com transportes para conseguir colocar produtos no mercado a bom preço; e, em segundo lugar, a dificuldade em vender faz com que as lojas baixem ao máximo os preços, para atrair clientela.


Mas, em dois tipos de produtos, os preços portugueses são mesmo os mais baixos da União Europeia: na alimentação e bebidas não alcoólicas e na hotelaria e restauração. Vítor Neto, presidente da Associação Empresarial do Algarve e ele próprio um empresário da hotelaria, descreve como Portugal não tem sabido atrair novos turistas. Depois de um salto grande aquando da Expo 98, por exemplo, o país estabilizou nos 12 milhões de visitantes por ano.


O facto de a procura de hotéis ter estagnado (ou, até, descido, como sucedeu na primeira metade do ano) não cria um ambiente propício a preços mais altos.


Só na Dinamarca e na Irlanda os automóveis são mais caros do que em Portugal e, nesses países, os salários são bem mais altos. Portugal tem a riqueza (por habitante) mais baixa da Zona Euro, mas isso não impede que os carros tenham o terceiro preço mais alto. Tudo por causa do fisco.


Hélder Pedro, secretário-geral da Associação do Comércio Automóvel, disse ainda estar pendente em Bruxelas uma queixa contra o Estado português, que cobra IVA sobre o valor do carro e também sobre o imposto de matrícula - um imposto em cima de outro que encarece o preço final.


Além disso, lembra que Cavaco Silva ainda não promulgou a legislação que aumenta o subsídio de abate e baixa para oito anos a idade dos carros que o podem receber. Já o pedido de redução por dois anos do imposto de circulação (o antigo selo do carro) para veículos novos está sem resposta.


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