Páginas

So faltam meses, dias, horas, minutos, e segundos para o ano 2012

Madeleine

Banner1
Click here to download your poster of support

Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Parabens Senhor Presidente...

Presidente faz hoje 70 anos

Cavaco Silva celebra hoje 70 anos de vida. De Boliqueime ao Palácio de Belém, foi um longo percurso, marcado por sucessos académicos e profissionais, primeiro, e depois por grandes sucessos políticos, nunca entretanto ultrapassados, como as duas maiorias que governaram o País de 1987 a 1995. E por uma absoluta estabilidade familiar


Cavaco Silva celebra hoje 70 anos de vida. Se em 2011 for reeleito presidente da República, deixará o cargo com 77 anos. Mário Soares deixou-o com 72 anos (e aos 80 tentou lá voltar), Jorge Sampaio com apenas 65 e Ramalho Eanes com uns incríveis 51 (e tinha 41 quando foi pela primeira vez eleito chefe do Estado, por ter comandado militarmente o 25 de Novembro de 1975). Cavaco Silva será, portanto, de todos os presidentes eleitos depois do 25 de Abril, o mais velho a deixar o Palácio de Belém.


Não é por acaso. O Presidente entrou tarde na política. Só depois do 25 de Abril, com 35 anos, inscrevendo-se no PSD, entusiasmado com Sá Carneiro e preocupado com o rumo do País. Além do mais, é o único caso de um presidente da República eleito em Portugal depois de uma primeira candidatura falhada. Entre uma e outra passaram dez anos, os dez anos do mandato de Jorge Sampaio (1996-2006), até agora o único político que o derrotou nas urnas (mas também foi por ele derrotado, nas eleições legislativas de 1991).


A vida de Cavaco Silva - que o DN recorda nas páginas seguintes, ouvindo amigos seus do Algarve e folheando a sua autobiografia - divide-se claramente em três períodos: a infância e juventude, no Algarve, onde conheceu aquela que é ainda hoje a sua mulher, Maria; a formação académica em economia (com um doutoramento em York) e a entrada no mercado de trabalho (no Banco de Portugal); e a política, a partir de 1979, quando aceitou ser ministro das Finanças de Francisco Sá Carneiro, no primeiro Governo da Aliança Democrática (coligação do PSD com o CDS e o PPM).


De então para cá - e estão a passar este anos três décadas - Cavaco Silva nunca mais deixou a política. Pode ter feito pequenos retiros tácticos mas manteve-se sempre opinante. E, pelo meio, foi sempre insistindo que não é um político, imagem que cultiva com desvelo. Juntamente com outra: a de homem de família, chefe conservador de um clã que vai crescendo.


Sem comentários: