Os pais de Madeleine McCann foram ontem formalmente constituídos arguidos a partir do momento em que recusaram falar sobre os vestígios recolhidos pela investigação da Polícia Judiciária que apontam para a morte e ocultação de cadáver da filha de ambos, desaparecida desde 3 de Maio passado do Ocean Club, na praia da Luz, Lagos.
Interrogados separadamente durante horas e horas (Kate, 15 horas, Gerry, oito), tiveram de passar de testemunhas a arguidos quando lhes foram colocadas perguntas sobre os vestígios biológicos encontrados no porta-bagagens de um carro alugado pelo casal, com forte probabilidade de pertencerem a Maddie. Kate terá invocado o direito ao silêncio para não responder a mais perguntas como arguida. Terá justificado, todavia, os odores de cadáver na sua roupa detectados por um cão inglês com o facto de ser médica e de, antes de ir de férias, ter contactado com mortos. Já Gerry, mesmo como arguido a partir das 18.30 horas, aceitou prestar mais esclarecimentos.
O interrogatório do pai ainda terminou perto da meia-noite.Os dois arguidos ficaram sujeitos a termo de identidade e residência - medida de coacção automática - deverão ser na próxima semana interrogados também pelo Ministério Público, que poderá decidir apresentá-los perante juiz de instrução criminal, a fim de serem aplicadas medidas de coacção mais graves.A estratégia processual do casal McCann suscitou estranheza junto dos investigadores, apesar de a conduta ter sido legítima. Em causa, uma aparente contradição com declarações públicas segundo as quais o casal pretendia "colaborar" com a investigação. A investigação incide neste momento em indícios do crime de ocultação de cadáver, antecedido de um episódio que ainda está por esclarecer, mas que aponta para uma morte da menina em consequência de um acidente ou situação de negligência.
Não há pistas que apontem para um crime intencional.Depois de dois dias de intensas inquirições a Kate e Gerry, os investigadores vão avançar na próxima semana para mais diligências. , alguns dos amigos do casa, que passaram férias na praia da Luz, podem ser chamados ao Algarve, não sendo contudo colocada de lado a hipótese de alguns polícias se deslocarem a Inglaterra para realizar inquirições.
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