Kate e Gerry McCann pediram, ontem, à Polícia Judiciária, uma reunião urgente, para saberem a verdade sobre a investigação ao desaparecimento da filha, Madeleine. Fonte da PJ confirmou, ao JN, o pedido, formulado dois dias depois de Olegário Sousa, porta-voz da Judiciária para este caso, ter admitido que as pistas apontam para a morte da menina de quatro anos.
"Este é o pior tipo de incertezas", afirmou Kate em entrevista dada à revista feminina Women's Owe, admitindo que prefere confirmar a morte da filha "a viver para sempre na incerteza". "Nunca gostei de incertezas e estas são do pior tipo. Gerry e eu falamos sobre isso e nos nossos corações preferiríamos saber, inclusive se isso significasse enfrentar a terrível realidade de que Madeleine possa estar morta. Precisamos de saber", disse Kate à revista britânica.
O casal deverá ser recebido hoje pelos investigadores portugueses e ingleses, antecipando assim, em 48 horas, as habituais reuniões "informais" que têm mantido ao longo destes três meses. Habitualmente, os encontros decorrem à quinta-feira, no Consulado britânico, em Portimão, apesar de, na última semana, ter ocorrido na quarta-feira e nas instalações da PJ em Portimão. Justine McGuinesse não confirma nem desmente o encontro, garantindo que Kate e Gerry continuam a acreditar na investigação feita pela Judiciária. A porta-voz do casal disse, ainda, que os McCann não vão dar mais entrevistas e que os próximos dias serão de recolhimento.
Kate e Gerry sempre disseram acreditar que Madeleine está viva. Durante a entrevista dada à revista britânica, Kate garantiu que a filha "é muito divertida e sociável".
Enquanto aguardam os resultados dos vestígios recolhidos dentro do apartamento onde a criança desapareceu no passado dia 3 de Maio, que estão a ser analisados num laboratório forense em Birmingham, e que devem chegar a Portugal esta semana, os investigadores mantêm algumas diligências em curso. Ontem foram "tiradas algumas dúvidas com algumas testemunhas", disse fonte da PJ admitindo que novas diligências no terreno estão dependentes dos resultados que estão para chegar.
Gémeos nada viram
A possibilidade de Sean e Amelie, os gémeos de dois anos, terem presenciado alguma coisa na noite em que a irmã, Madeleine, desapareceu, está definitivamente colocada de lado.
Segundo fonte da PJ, as duas crianças encontravam-se a dormir e foram retiradas do apartamento por dois inspectores.
"Nunca acordaram apesar do barulho e da confusão daquela noite", afiançou a fonte policial, garantindo que "uma abordagem às duas crianças não foi equacionada
Críticas aos Mc Cann
Mais de 70% dos britânicos condenam o casal McCann por ter deixado a sua filha Madeleine sozinha no quarto durante a noite (3 de Maio último) do seu desaparecimento, revela uma sondagem que foi publicada no passado fim-de-semana.
De acordo com aquela mostra do Instituto YouGov para o "Sunday Times", mais de 70% dos inquiridos acredita que "os McCann decidiram mal em deixar a sua filha desacompanhada» na noite em que desapareceu.
Apenas 23% das duas mil pessoas inquiridas disse que o casal inglês teve azar por a menina, então com três anos, "ter sido raptada". Aquele jornal utiliza a sondagem para ilustrar as críticas que os pais estão a sofrer no próprio país, dando ênfase a notícias publicadas em Portugal que levaram a Imprensa portuguesa a ser acusada de estar a lançar uma «campanha» para levantar suspeitas sobre Gerry e Kate McCann. Kate que ontem voltou a afirmar que quer saber se a PJ tem provas que filha está morta ou viva.
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