A Feira de São Mateus realiza-se desde 1392. A Feira era encontro de gente que comprava e vendia. Era também o encontro das culturas que se trocavam quase num inconsciente processo, longo, mas eficaz. Hoje a Feira de São Mateus tem esse pano de fundo. Mas é uma Feira nova. Cheia de gente. Mas de povo. è também Feira de encontro das culturas. Há música, folclore, arte, diversão, gastronomia. A Feira é sempre antiga e sempre mais nova. A mais longa e cativante Feira do território português.Numa área de 18.000 m2 estarão presentes cerca de 400 expositores e feirantes, vindos de todo o país e alguns no estrangeiro representando todos os sectores de actividade com relevo para o artesanato, à espera de fazerem bons negócios com cerca de um milhão de visitantes. Esses negócios representam algumas centenas de milhares de contos ficando em Viseu e no seu Concelho uma parte significativa dessas transacções. De 14 de Agosto a 21 de Setembro a Feira de São Mateus é uma cidade gémea de Viseu, a cidade da Feira. Tem vida própria. Abrem-se ruas de efémeras arquitecturas onde se arruma e expõem mil mercadorias. Abrem-se pavilhões com as obras novas do engenho dos homens, tecnologias de ponta e oferecem-se instrumentos de uso vário para as grandes necessidades. A Feira é um mar de gente que compra, vende, olha e se distrai. Não há hotéis, pensões, restaurantes que consigam dar resposta a tanta e tão variada gente.
Em 10 de Janeiro de 1392, de acordo com um documento de El Rei D. João I, foi criada a Feira Franca de Viseu. Trata-se de uma data consensualmente aceite pelos responsáveis como o comprova a comemoração dos 600 anos (1392 - 1992). A Feira Franca, nascida na Viseu Medieval, foi crescendo com surpreendente adaptação à evolução processada nas várias épocas, sendo, nos nossos dias, um testemunho clarividente da Viseu do séc. XX. No entanto, a Feira Franca de Viseu não teve somente tempos áureos, mas também de declínio, tendo chegado mesmo à quase extinção. Os séculos XV, XVI e XVII, foram séculos de grande fama para a Feira Franca de Viseu. No século XIX, com o desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte, com a facilidade de envio de mostruários a toda a parte, bem como com a vulgarização do telégrafo, foi inevitável a decadência das feiras em geral, não tendo constituído excepção a Feira Franca de São Mateus, que viveu também algumas décadas de declínio. Posteriormente, a sua ascensão deveu-se principalmente à situação geográfica de Viseu, que impulsionava a vinda de muitos feirantes.
Da decadência ao reaparecimento No início do século XX a Feira Franca de S. Mateus, vai decrescendo de importância de ano para ano. A vinda da energia eléctrica para Viseu aconteceu somente em 28 de Junho de 1907, altura em que a Feira se resumia a uma simples rua de barracas, que não atingiam, talvez, duzentos metros. O declínio foi tão acentuado que por volta de 1916, a Feira Franca de Viseu praticamente se extinguiu. Em finais da década de vinte a Feira Franca de São Mateus volta a aparecer, agora, completamente rejuvenescida, passando a integrar nos seus programas festivos algumas das manifestações que enriqueceram as festas de Santo António, festas também denominadas "Festas da Cidade", foram bastante famosas trazendo a Viseu muitos milhares de forasteiros. A transferência de algumas das referidas manifestações para os programas da feira, conferiram-lhe um cunho próprio, inconfundível, dando-lhe fascínio e poder de atracção. Em 1936, dá-se o primeiro impulso rejuvenescedor, modificando-se a disposição dos abarracamentos e pavilhões e também a ornamentação e iluminação, que nunca mais deixaram de se valorizar. A par destas modificações introduziram-se no âmbito da feira de São Mateus outras manifestações que marcaram também a valorização desta Feira, são disto exemplo, as manifestações artístico - culturais, desportivas e recreativas, bem como as actividades dedicadas ás crianças. A feira de São Mateus é e continuará a ser a grande feira de Viseu e do País e é com este intuito que a Expovis se compromete a continuar
VISEU CAPITAL DA BEIRA NO CORAÇÃO DE PORTUGAL CIDADE DE GRÃO VASCO COM A SUA CATEDRAL IMPONENTE NO ALTO DO MONTE
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