É uma profissão, no mínimo, estranha. Um barqueiro do Rio Amarelo, na região central da China, recolhe os cadáveres do rio e, depois, vende-os às famílias. Há sete anos que este é o modo de vida de Wei Xinpeng.
Em sete anos, o barqueiro já recolheu mais ou menos 500 corpos e «vendeu» cerca de 40. O homem recolhe os cadáveres para uma enseada e depois coloca anúncios nos jornais, com a descrição dos corpos. Se os parentes quiserem levar o corpo para casa, Wei Xinpeng pode cobrar até 500 dólares americanos, qualquer coisa como 350 euros.
Mas, não é só o dinheiro que move Wei Xinpeng. «Trago dignidade para os mortos. Acho que essas pessoas morreram de uma forma muito cruel.», conta à BBC. Ele que já perdeu um filho naquele rio e nunca conseguiu resgatar o corpo. O rio é cemitério de cadáveres. Uns morreram afogados, mas há também corpos de pessoas assassinadas e outras que cometeram suicídio.
Normalmente, as pessoas não se surpreendem quando ele pede dinheiro, mas quando Wei encontrou o corpo de um membro do Partido Comunista, as autoridades não queriam pagar.
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