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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Doze anos para salvar os tigres

Doze anos para salvar os tigres
Desde o início do século, a população selvagem do maior felino do planeta caiu em 95%, para 3200 indivíduos.


Em apenas um século, a população mundial de tigres em liberdade caiu de 100 mil para apenas 3200 indivíduos. Números que deixam pouca margem de manobra para tentar evitar a extinção do maior felino do planeta.

Representantes dos países que ainda servem de refúgio à Panthera tigris estão reunidos em Sampetersburgo, na Rússia, para debater um ambicioso plano de salvação. Os objectivos prioritários são acabar com a caça furtiva e a destruição dos habitats naturais. A meta é duplicar a população em liberdade até 2022, o próximo ano chinês do Tigre.

De acordo com o Fundo Mundial para a Vida Selvagem (WWF) - que colocou os tigres no topo da sua lista de dez espécies prioritárias para salvar da extinção -, já desapareceram por completo três das nove subespécies conhecidas - o s tigres do Cáspio, de Bali e de Java. A variante do Sul da China também não é avistada com segurança desde 1990.

Das restantes variantes deste grande felino só as de Bengala e da Indochina estão acima da casa das centenas de exemplares. As boas notícias têm vindo sobretudo dos tigres siberianos (ou de Amur), que nos últimos 50 anos escaparam ao que parecia a extinção certa, passando de menos de uma centena de indivíduos para 4500 a 500.

Para essa recuperação muito contribuiu, na última década, o empenho pessoal do ex-presidente e actual primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que de resto participará amanhã nos trabalhos da cimeira. A escolha da Rússia para anfitriã deste encontro está directamente relacionada com o sucesso que esta obteve na preservação do tigre siberiano.

Até porque os restantes 12 países participantes - Bangladesh, Butão, Birmânia, Camboja, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Nepal, Tailândia e Vietname - têm em comum o facto de não estarem a travar o declínio das populações de tigres. "O sucesso da protecção dos tigres depende dos países que o abrigam", sintetizou James Leape, do WWF. É da China e da Índia que se esperam os maiores contributos. Sobretudo no combate ao negócio da caça ilegal dos animais pelas suas peles e supostas propriedades médicas de partes dos seus corpos.

DN

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