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Radio Viseu Cidade Viriato

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

HAITI - «Devemos ajudar o Haiti e não tentar ocupá-lo»...

É mais um sério aviso. Depois de Hugo Chávez já ter lançado o alerta, agora é a França a dizer que os Estados Unidos estão a aproveitar as sequências do sismo para ocupar o Haiti.

«Devemos ajudar o Haiti e não tentar ocupá-lo. Temos de ajudar para que o Haiti recupere a sua vida. A ONU está a trabalhar e espero que surja uma decisão. Espero que nos expliquem melhor o papel dos Estados Unidos», disse à rádio «Europe 1» Alain Joyandet, secretário de Estado da Cooperação francês.
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Entretanto, a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, também deixou claro que mais do que a «ajuda militar» por parte da Europa, a povoação do Haiti necessita uma maior coordenação para que a ajuda possa chegar aos afectados.

De regresso da ilha, Joyandet confirmou que teve de intervir pessoalmente no passado sábado ante os americanos em Port-Au-Prince para obter autorização para que um avião de ajuda francês pudesse aterrar no aeroporto. Na sua opinião, esta instalação está transformada em «anexo dos Estados Unidos», o que o levou a protesto formal.

A França mantém-se motivada e mobilizada, pelo que deverá propor ainda hoje aos seus parceiros da União Europeia o envio para o Haiti de 1.000 homens da Força de Gendarmeria Europeia (EUROGENDFOR) na qual participa Portugal, para facilitar o acesso ao auxílio humanitário.

Também insatisfeito está o Brasil, que desde cedo reclamou um papel na coordenação da ajuda. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o papel do Brasil na coordenação das forças de paz da ONU no Haiti, pedindo uma maior ajuda por parte dos países mais ricos: «Acho que os países da América Latina vão ajudar e, sobretudo, os países mais ricos têm que colocar mais dinheiro. Ou seja, o momento agora é de colocar a mão no bolso e ajudar».

O Brasil comanda uma missão de estabilização das Nações Unidas no Haiti (a Minustah) desde 2004, tendo 1266 homens de um total de 7 mil. «O Brasil tem um papel muito importante no Haiti porque o Brasil, na verdade, é o país que coordena as forças militares que dão segurança ao Haiti há cinco ano», declarou o presidente.



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