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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

HAITI - Cenario <>...


O foco mediático do sismo que atingiu o Haiti na terça-feira passada tem-se centrado na situação caótica que se vive na capital do país, Port-au-Prince. Mas os relatos que começam a chegar de Leogane, situada sobre o epicentro do abalo, descrevem um cenário «apocalíptico».

Haiti: entre 40 a 50 mil mortos

Senegal oferece terras a haitianos
 
De acordo com as Nações Unidas, entre 80 e 90 por cento dos edifícios da cidade foram reduzidos a entulho. «Quase todas as casas estão destruídas aqui. Os militares falam em cerca de 20 mil a 30 mil mortos», disse à BBC David Ordd, um porta-voz do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.
O responsável diz que os sobreviventes deixaram as zonas atingidas em busca de água, comida, medicamentos e da ajuda humanitária que não existe.

«Não temos nenhuma ajuda, nada. Não há comida, não há água, não há medicamentos, não há médicos», garantiu à BBC um dos sobreviventes, que disse ter viajado para o país, desde os EUA, para participar no funeral da mãe e acabou por perder a esposa no sismo.

Mark Doyle, correspondente da cadeia britânica de media no Haiti, relata no site da BBC o que viu na zona do epicentro: «O cenário a uma hora de viagem a oeste de Port-au-Prince é apocalíptico. Quase todos os edifícios junto da estrada em que conduzo estão destruídos».

O jornalista refere que a destruição é ainda mais «dramática» do que a registada na capital. «Dezenas de milhares [de pessoas] estão a viver na rua, em complexos da igreja, recreios de escolas e zonas de mercados».

Pilhagens e execuções (vídeo)
 
Em Port-au-Prince, os receios de que se registe um aumento de violência começam a materializar-se nas ruas da cidade.
Este domingo, apareceram corpos de dois jovens amarrados pelas mãos atrás das costas, com sinais de terem sido executados a tiro.
Foi também encontrado um corpo nu carbonizado na rua, por um repórter da Reuters, a quem foi dito que foi morto por habitantes locais, depois de ter sido apanhado a roubar.
No sábado, cerca de mil pessoas envolveram-se em confrontos, durante saques numa rua comercial.

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