Caça ilegal para troféus ou para uso na medicina chinesa e a deterioração do 'habitat' são as principais ameaças
O próximo Ano do Tigre, que segundo o calendário chinês vai ocorrer dentro de 12 anos, poderá ser comemorado... sem tigres. O alerta é do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês). "Se não se tomarem medidas de protecção, deixará de haver tigres em estado selvagem dentro de pouco mais de uma década", diz Ola Jennersten, director do programa de preservação internacional da WWF na Suécia.
Actualmente, só existem 3200 tigres sem ser em cativeiro. Em apenas um século, a população destes grandes felinos, que se espalhava por vários países do continente asiático e por algumas regiões da Rússia em grande número, ficou reduzida em 97%. A caça ilegal, a redução do habitat e o comércio de partes de tigre para a medicina tradicional chinesa oriental são as principais razões que levaram o tigre à beira da extinção.
A WWF lidera uma campanha para conseguir aumentar o número de tigres para o dobro, até 2012. De 21 a 24 de Novembro irá ter lugar um encontro político na Rússia, com a participação dos 13 países onde ainda habitam tigres, para encontrar soluções que permitam evitar a extinção da espécie. Para Jennersten, "apesar dos números pessimistas, a situação é mais esperançosa do que nunca. Só é preciso haver vontade política para criar áreas onde seja possível garantir a conservação a longo prazo dos animais e para fazer um controlo mais apertado do comércio ilegal".
DN
Actualmente, só existem 3200 tigres sem ser em cativeiro. Em apenas um século, a população destes grandes felinos, que se espalhava por vários países do continente asiático e por algumas regiões da Rússia em grande número, ficou reduzida em 97%. A caça ilegal, a redução do habitat e o comércio de partes de tigre para a medicina tradicional chinesa oriental são as principais razões que levaram o tigre à beira da extinção.
A WWF lidera uma campanha para conseguir aumentar o número de tigres para o dobro, até 2012. De 21 a 24 de Novembro irá ter lugar um encontro político na Rússia, com a participação dos 13 países onde ainda habitam tigres, para encontrar soluções que permitam evitar a extinção da espécie. Para Jennersten, "apesar dos números pessimistas, a situação é mais esperançosa do que nunca. Só é preciso haver vontade política para criar áreas onde seja possível garantir a conservação a longo prazo dos animais e para fazer um controlo mais apertado do comércio ilegal".
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