Paulo Beringhs, jornalista da Televisão Brasil Central, surpreendeu tudo e todos ao demitir-se no final do telejornal de ontem, quarta-feira, que apresentava diariamente. Em directo, Beringhs declarou-se vítima de censura política praticada pela empresa dona da estação televisiva.
No centro da polémica está uma guerra travada nos bastidores dos estúdios televisivos, protagonizada pelo jornalista brasileiro e pela Agência Goiana de Comunicação (Agecom), dona da Televisão Brasil Centra (TBC). Paulo Beringhs queria entrevistar no programa de hoje, quinta-feira, um dos candidatos ao Governo pela coligação "Góias Quer Mais", Marconi Perillo (PSDB), mas a Agecom recusou o pedido.
Beringhs apresentava o programa em directo com o senador Demóstenes Torres e o co-apresentador Cléber Ferreira. O apresentador acabou por interromper a entrevista, dizendo que a equipa da TBC estava sob censura: "O nosso jornalismo passa a não ter liberdade como a gente teve até agora, o que é uma coisa que lamento muito", disse.
O jornalista brasileiro acusa a Agecom de o tentar silenciar, impedindo-o de trazer ao programa o candidato de outro partido político que concorre às eleições no Estado brasileiro de Góias. "Quando há três correntes políticas, levo as três para o programa. Todos sabem que me pauto pelo equilíbrio e que primo pelo jornalismo de verdade e nós sabemos que a vida de jornalista é cheia de probleminhas, que a gente vai contornando. Mas, desta vez, ficou insustentável", declarou Beringhs ao jornal brasileiro Diário da Manhã.
No final do vídeo, Paulo Beringhs dirige-se ainda ao co-apresentador, o jornalista Cléber Ferreira, dizendo que sabia por que razão Cléber estava a apresentar o programa com ele, mas não especificou.
Ao Diário da Manhã, o jornalista revelou que no dia anterior ao da suposta entrevista a Marconi, já havia um enviado do presidente da Agecom na sua redacção: Cléber Ferreira.
O presidente da Agecom, Marcus Vinícius, negou ontem as acusações de Beringhs através do Twiitter: "Não houve ordem alguma. Marconi já havia sido entrevistado, então cadê a censura? A TBC é estatal, pública e democrática", disse.
JN
Beringhs apresentava o programa em directo com o senador Demóstenes Torres e o co-apresentador Cléber Ferreira. O apresentador acabou por interromper a entrevista, dizendo que a equipa da TBC estava sob censura: "O nosso jornalismo passa a não ter liberdade como a gente teve até agora, o que é uma coisa que lamento muito", disse.
O jornalista brasileiro acusa a Agecom de o tentar silenciar, impedindo-o de trazer ao programa o candidato de outro partido político que concorre às eleições no Estado brasileiro de Góias. "Quando há três correntes políticas, levo as três para o programa. Todos sabem que me pauto pelo equilíbrio e que primo pelo jornalismo de verdade e nós sabemos que a vida de jornalista é cheia de probleminhas, que a gente vai contornando. Mas, desta vez, ficou insustentável", declarou Beringhs ao jornal brasileiro Diário da Manhã.
No final do vídeo, Paulo Beringhs dirige-se ainda ao co-apresentador, o jornalista Cléber Ferreira, dizendo que sabia por que razão Cléber estava a apresentar o programa com ele, mas não especificou.
Ao Diário da Manhã, o jornalista revelou que no dia anterior ao da suposta entrevista a Marconi, já havia um enviado do presidente da Agecom na sua redacção: Cléber Ferreira.
O presidente da Agecom, Marcus Vinícius, negou ontem as acusações de Beringhs através do Twiitter: "Não houve ordem alguma. Marconi já havia sido entrevistado, então cadê a censura? A TBC é estatal, pública e democrática", disse.
JN
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