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sexta-feira, 15 de abril de 2011

População de elefantes não cresce

O baixo crescimento da população de elefantes no principal parque do Quénia suscita preocupações de defensores dos direitos dos animais, que denunciam a crescente procura de marfim vinda da Ásia e a resultante caça ilegal, escreve a Lusa.

Um recenseamento aéreo realizado na semana passada no Parque Nacional de Tsavo, o maior santuário de elefantes do Quénia, mostrou uma baixa taxa de crescimento nos últimos anos, que passou de quatro para dois por cento.

O parque de Tsavo aloja 12.572 elefantes, contra os 11.696 que ali viviam há três anos, de acordo com os resultados preliminares do censo divulgado esta semana.

«Estes novos números podem ilustrar a crescente procura de marfim e o aumento da caça furtiva», disse Kipng`etich, diretor do Kenya Wildlife Service (KWS), a autoridade que gere o Parque.

Dezenas de elefantes foram vítimas de caçadores furtivos nos últimos anos, num relançado mercado negro, de acordo com autoridades quenianas.

«Temos visto aumentar os casos de caça furtiva», observa Kipng¿etich, reconhecendo que este aumento não é espectacular.

Já Iain Douglas-Hamilton, fundador da organização «Save the Elephants», manifestou-se «cada vez mais preocupado com o recrudescimento da caça furtiva», considerando que está ligado à procura crescente de marfim por parte da China e de outros países do Extremo Oriente.

Para James Isiche, da organização dos direitos dos animais da IFAW, é necessário reiterar o compromisso de modo a garantir que o terreno ganho desde a proibição mundial do comércio de marfim em 1989 e os esforços conjuntos para fazer cumprir a lei não sofram um retrocesso.



TVi 24

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