Chama-se içá, é a fémea da formiga saúva e uma iguaria culinária da cultura popular do Brasil. Os comedores de içás correm agora o risco de ver esta especialidade tornar-se numa raridade devido aos pesticidas.
Durante gerações, estas formigas foram comidas pelos indígenas como substitutos das proteínas do peixe ou da carne, aproveitando a época das chuvas na qual as formigas saem dos seus ninhos para criarem novas colónias. Actualmente, a cidade de Silveiras, a cerca de 300 km de São Paulo, é um local de romaria para os apreciadores desta iguaria pelos seus efeitos afrodisíacos e como fonte de antibióticos naturais.
O The New York Times destaca os riscos de esta tradição desaparecer, devido à urbanização, ao uso de pesticidas e às plantações de eucalipto, que têm substituído as plantações de café e a produção de gado.
Silveiras nunca tentou usar as formigas como produto exportador, mas na Colômbia este insecto, conhecido como "hormigas culonas" (formigas de rabo grande) são vendidas para países como a França e o Reino Unido, onde são comidas com chocolate.
VEJA AQUI o vídeo do The New York Times
DN
O The New York Times destaca os riscos de esta tradição desaparecer, devido à urbanização, ao uso de pesticidas e às plantações de eucalipto, que têm substituído as plantações de café e a produção de gado.
Silveiras nunca tentou usar as formigas como produto exportador, mas na Colômbia este insecto, conhecido como "hormigas culonas" (formigas de rabo grande) são vendidas para países como a França e o Reino Unido, onde são comidas com chocolate.
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