O líder histórico cubano Fidel Castro, que esteve no poder durante 48 anos, admitiu hoje, quinta-feira, que a revolução cometeu "erros", mas nunca a traição do país que "continua de pé" apesar da política de agressão dos Estados Unidos.
"Nós, os revolucionários cubanos, cometemos erros, e iremos cometer sem dúvida outros, mas nunca cometemos o erro de sermos traidores", afirmou Fidel Castro, 84 anos, num texto hoje publicado na imprensa estatal cubana.
O líder histórico publica regularmente na comunicação social oficial as suas "reflexões" sobre vários temas da atualidade.
"Nunca escolhemos a ilegalidade, a mentira, a demagogia, o engano do povo, a simulação, a hipocrisia, o oportunismo, o suborno, a ausência total de ética, os abusos de poder, o crime e as torturas", assegurou.
Afastado do poder há quatro anos, Fidel Castro continua a exercer uma grande influência no regime cubano.
O antigo governante diz ainda que "o principal erro cometido sob a influência do idealismo foi talvez pensar que no mundo havia uma determinada quantidade de justiça e de respeito ao direito dos povos quando, evidentemente, não existia".
Recordando a crise dos mísseis (1962) e a tentativa de invasão da Baía dos Porcos (1961), o antigo presidente cubano sublinhou ainda que "a revolução continua de pé" apesar da política de hostilidade mantida há mais de 50 anos pelos Estados Unidos, que impôs um embargo contra a ilha em 1962.
"A União Soviética desapareceu e a Revolução continua. Não foi feita com o consentimento dos Estados Unidos, mas sim submetida a um bloqueio cruel e impiedoso", salientou ainda o líder histórico.
"Cuba continua a ser o único país do planeta que não pode ser visitado por cidadãos norte-americanos, mas Cuba existe e continua de pé, apenas a 90 milhas náuticas das costas norte-americanas", concluiu.
JN
O líder histórico publica regularmente na comunicação social oficial as suas "reflexões" sobre vários temas da atualidade.
"Nunca escolhemos a ilegalidade, a mentira, a demagogia, o engano do povo, a simulação, a hipocrisia, o oportunismo, o suborno, a ausência total de ética, os abusos de poder, o crime e as torturas", assegurou.
Afastado do poder há quatro anos, Fidel Castro continua a exercer uma grande influência no regime cubano.
O antigo governante diz ainda que "o principal erro cometido sob a influência do idealismo foi talvez pensar que no mundo havia uma determinada quantidade de justiça e de respeito ao direito dos povos quando, evidentemente, não existia".
Recordando a crise dos mísseis (1962) e a tentativa de invasão da Baía dos Porcos (1961), o antigo presidente cubano sublinhou ainda que "a revolução continua de pé" apesar da política de hostilidade mantida há mais de 50 anos pelos Estados Unidos, que impôs um embargo contra a ilha em 1962.
"A União Soviética desapareceu e a Revolução continua. Não foi feita com o consentimento dos Estados Unidos, mas sim submetida a um bloqueio cruel e impiedoso", salientou ainda o líder histórico.
"Cuba continua a ser o único país do planeta que não pode ser visitado por cidadãos norte-americanos, mas Cuba existe e continua de pé, apenas a 90 milhas náuticas das costas norte-americanas", concluiu.
JN
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