O cadáver de uma jovem encontrado numa área pantanosa, na Alemanha, tem 2600 anos. A hipótese de este pertencer a uma rapariga desaparecida em 1969 é, assim, descartada.
A ciência conseguiu resolver o mistério dos restos mortais que apareceram espalhados numa área pantanosa perto de Hannover.
Inicialmente, a polícia suspeitava de que o cadáver poderia pertencer a uma jovem de 16 anos, desaparecida em 1969, e cujo caso nunca foi resolvido. Mas as provas de ADN descartaram essa hipótese.
Uma análise efectuada, posteriormente, ao cadáver, que se encontrava excepcionalmente bem conservado, indicou que este pertencia a uma jovem, entre os 17 e os 19 anos, que alegadamente morreu em circunstâncias estranhas, já que alguns dos ossos apresentavam deformações.
Esta jovem foi, então, baptizada pelos investigadores de Moora, uma vez que pântano em alemão se diz "moor".
Cinco anos depois, em 2005, foi encontrada, na mesma área pantanosa, uma mão direita humana com as impressões digitais intactas, o que foi imediatamente associado ao cadáver de Moora.
O caso foi entregue à arqueologia, pois os médicos legistas alertaram para a presença de substâncias próprias de uma mumificação. Assim, dois arqueólogos, Hennig Hassmann e Andreas Bauerochse, realizaram a datação por radiocarbono, na Universidade de Kiel, e foram surpreendidos com uma antiguidade de 2600 anos. A jovem Moora teria morrido, então, entre 764 e 515 aC.
Após seis anos de trabalho científico, desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, é possível saber quase tudo acerca de Moora. Era uma jovem com o cabelo ligeiramente ruivo, que viveu na Idade do Ferro e teve uma vida cheia de dificuldades e sofrimento.
De acordo com um especialista em ossos, Saring Dennis, do Hospital Universitário Hamburg-Eppendorf, a jovem sofreu, pelo menos, duas fracturas parciais no crânio, bem como grandes períodos de doença. As linhas de crescimento dos ossos revelaram, também, que a rapariga sofreu uma desnutrição crónica, durante a infância e a adolescência.
Os paleontólogos diagnosticaram, ainda, um tumor benigno na base do crânio o que teria causado uma curvatura da coluna vertebral e inflamação crónica nos ossos das pernas.
O jornal Der Spiegel publicou a reconstrução de rosto, realizada pela Polícia Judiciária do Estado da Saxônia-Anhalt e especialistas das Universidades de Friburg e de Dundee, no Reino Unido.
JN
Inicialmente, a polícia suspeitava de que o cadáver poderia pertencer a uma jovem de 16 anos, desaparecida em 1969, e cujo caso nunca foi resolvido. Mas as provas de ADN descartaram essa hipótese.
Uma análise efectuada, posteriormente, ao cadáver, que se encontrava excepcionalmente bem conservado, indicou que este pertencia a uma jovem, entre os 17 e os 19 anos, que alegadamente morreu em circunstâncias estranhas, já que alguns dos ossos apresentavam deformações.
Esta jovem foi, então, baptizada pelos investigadores de Moora, uma vez que pântano em alemão se diz "moor".
Cinco anos depois, em 2005, foi encontrada, na mesma área pantanosa, uma mão direita humana com as impressões digitais intactas, o que foi imediatamente associado ao cadáver de Moora.
O caso foi entregue à arqueologia, pois os médicos legistas alertaram para a presença de substâncias próprias de uma mumificação. Assim, dois arqueólogos, Hennig Hassmann e Andreas Bauerochse, realizaram a datação por radiocarbono, na Universidade de Kiel, e foram surpreendidos com uma antiguidade de 2600 anos. A jovem Moora teria morrido, então, entre 764 e 515 aC.
Após seis anos de trabalho científico, desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, é possível saber quase tudo acerca de Moora. Era uma jovem com o cabelo ligeiramente ruivo, que viveu na Idade do Ferro e teve uma vida cheia de dificuldades e sofrimento.
De acordo com um especialista em ossos, Saring Dennis, do Hospital Universitário Hamburg-Eppendorf, a jovem sofreu, pelo menos, duas fracturas parciais no crânio, bem como grandes períodos de doença. As linhas de crescimento dos ossos revelaram, também, que a rapariga sofreu uma desnutrição crónica, durante a infância e a adolescência.
Os paleontólogos diagnosticaram, ainda, um tumor benigno na base do crânio o que teria causado uma curvatura da coluna vertebral e inflamação crónica nos ossos das pernas.
O jornal Der Spiegel publicou a reconstrução de rosto, realizada pela Polícia Judiciária do Estado da Saxônia-Anhalt e especialistas das Universidades de Friburg e de Dundee, no Reino Unido.
JN
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