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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Há vestígios de água quente em Marte

Depósitos minerais de mais de 3 bilhões de anos encontrados em um vulcão de Marte podem preservar sinais de um ambiente habitável no planeta vermelho.

A partir das observações do satélite Mars Reconnaissance Orbiter, os investigadores chegaram a depósitos minerais de mais de 3 bilhões de anos encontrados num vulcão de Marte que podem preservar sinais de uma ambiente habitável no planeta vermelho.

Pesquisas levaram à identificação de um mineral como sílica hidratada e à determinação do seu contexto. A composição dos depósitos e a localização, nos flancos do cone vulcânico, corroboram para uma evidência: a descoberta em Marte de um ambiente hidrotermal - uma nascente de água quente, informa a Nasa.
Ambientes semelhantes podem ter fornecido hábitats para as primeiras formas de vida na Terra.
«O calor e a água necessários para criar esse depósito provavelmente fizeram dessa uma zona, uma zona habitável», disse J.R. Skok, da Universidade Brown, o redactor principal de um artigo com essas descobertas, publicado na revista Nature Geoscience. «Se houve vida ali, este seria um tipo promissor de depósito para sepultá-la - um necrotério de micróbios», acrescenta.

Nenhum estudo foi capaz de determinar se já houve vida em Marte. Os novos resultados tornam evidente que, em algumas épocas e lugares, o planeta pode ter tido ambientes capazes de sustentar micro-organismos.
O pequeno cone vulcânico ergue-se cerca de 100 metros acima do fundo de uma depressão chamada Nili Patera. A patera, que é o fundo de uma caldeira vulcânica, ocupa cerca de 50 km da região vulcânica de Syrtis Major, na zona equatorial de Marte. Antes que o cone se formasse, fluxos de lava cobriam as planícies próximas. O desmoronamento de uma câmara de magma subterrânea da onde a lava emanava criou a depressão.

Fluxos de lava subsequentes cobriram o chão da Nili Patera. O cone foi construído de fluxos ainda posteriores, aparentemente depois que o magma subterrâneo adquiriu uma textura espessa o bastante para permitir a acumulação de material sob a forma de um cone.

Observações de câmaras do MRO revelaram superfícies brilhantes perto do topo do cone, espalhando-se pelos flancos, e no chão dos arredores. A composição dessas áreas brilhantes foi analisada por um instrumento a bordo do MRO.

A sílica pode ser dissolvida, transportada e concentrada por água quente. A sílica hidratada identificada nos locais mais elevados indica que nascentes de água quente ou fumarolas alimentadas por calor interno criaram os depósitos.

As zonas habitáveis, se existiram, teriam estado dentro ou na periferia das vias condutoras de água quente.

TVi24

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