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domingo, 29 de março de 2009

Cada vez estas mais longe Africa do Sul

Portugal não conseguiu melhor do que um empate com a Suécia, provando que atravessa um dos períodos mais incaracterísticos dos últimos anos. E, claro, o acesso à fase final do Mundial 2010 está cada vez mais difícil de alcançar.


Maldição! Portugal cedeu, este sábado à noite, um empate (0-0) com a Suécia, continuando sem vencer em casa, quer a selecção nórdica, quer nesta campanha de qualificação. Empolgados pelo público do Dragão, os portugueses até tiveram períodos positivos, mas a ineficácia ofensiva falou mais alto. No fundo, são já nove pontos perdidos em cinco jogos, sete dos quais em casa e, com a concorrência a não vacilar, tudo está ainda mais complicado, na luta pela ida à fase final do Mundial. África do Sul é mesmo muito longe e, assim, ainda mais longe fica...


Portugal falhou uma oportunidade de ouro de se reabilitar, dando uma imagem de impotência ofensiva, que, aliás, já é a terceira vez consecutiva que acontece nesta fase de apuramento, depois de ter apontado seis golos nos dois primeiros jogos. Faltou, é verdade, uma pontinha de sorte, mas sem goleadores não se ganham jogos e essa é uma pecha antiga lusitana, com Carlos Queiroz a teimar em não ser bem sucedido à frente da selecção principal. E, ao contrário do que anunciara Carlos Queiroz, a equipa nacional, mesmo tendo feito um jogo razoável, não estava nitidamente a 110 %.


O certo é que, ontem, o treinador português acabou por deixar Deco no banco e Maniche nem sequer foi suplente. Numa defesa sem surpresas, Tiago e Raúl Meireles surgiram na linha média, no apoio ao trinco improvisado Pepe, enquanto na frente a solução foi Danny, em vez de Hugo Almeida, com o apoio nas alas entregue a Simão e Ronaldo.


Nos suecos, sem a estrela Ibrahimovic, coube a Elmandar fazer dupla com o experiente Larsson na frente.


A Suécia concedeu cedo o domínio do jogo a Portugal, que começou por mostrar dificuldades em lidar com as cautelas do adversário, mas foi crescendo, à medida que aumentava a velocidade e o jogo melhorava pelos flancos. Bosingwa e Duda subiam bem pelas faixas laterais, Pepe estava muito bem, mas a ligação ao ataque não era a melhor e também não havia o poder de fogo desejado.


Duda, num centro remate, esteve perto de inaugurar o marcador, e depois Simão, à beira do intervalo, na melhor jogada do primeiro tempo, errou o alvo por muito pouco. Não veio o golo e, logo a seguir outro golpe de infelicidade, com a lesão de Bosingwa a obrigar Queiroz a lançar Rolando e a reorganizar as peças, colocando Ricardo Carvalho a lateral direito.


Portugal perdeu ritmo e reentrou no jogo com menor exuberância. Ainda assim, com Tiago a subir de rendimento, a equipa voltou a forçar o golo, mas acentuaram-se as dificuldades próprias de quem não tinha um matador em campo. Danny (54 minutos) desperdiçou uma excelente oportunidade, logo a seguir a um brinde de Eduardo que ia dando o golo aos nórdicos. Pouco depois, o guarda-redes redimiu-se, evitando o golo a Elmander.


Assistia-se a um futebol cada vez mais directo, mas Queiroz, a meia-hora do final, lá lançou Deco, tirando no entanto Tiago. O seleccionador português não demorou a esgotar as substituições, com Hugo Almeida. Deco, por duas vezes, rematou com perigo. O forcing final português era evidente, mas tirando um tiro, de cabeça, de Cristiano Ronaldo, que não teve a melhor direcção, pouco mais aconteceu de relevante.


Nos descontos, o árbitro belga, talvez com pressa de voltar para casa, dada a mudança horária da madrugada, nem deixou cumprir os três minutos extra que concedera. Mas, pelo que se estava a ver, não era noite para golos. Repetiu-se o nulo da Suécia, Portugal voltou a marcar passo e, mesmo com 15 pontos por disputar, já são cinco os pontos de atraso para a dupla da frente. Neste ritmo, vamos mesmo ver o Mundial pela televisão...


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