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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Filho de diplomata tunisino agride cadela violentamente

Fotos: Daily Mail
O filho de um diplomata tunisino agrediu violentamente a sua cadela, a murro e pontapé, por “ter tido um mau dia”, depois de lhe ter sido recusado um emprego, segundo explicou às autoridades, e noticiou ontem o Daily Mail. De acordo com as imagens capturadas pelo sistema de videovigilância do condomínio e luxo onde vive, em Manchester (Inglaterra) Mohammed Abou-Sabaa, 21 anos, filho de um importante diplomata tunisino, golpeou mais de 20 vezes a cadela labrador Poppy, que, assustada, se encolheu e nunca se virou contra o dono. No final, ainda lançou o animal por um lanço de escadas.


Mas apesar de os inspectores do RSPCA (Sociedade Britânica para a Prevenção da Crueldade contra Animais) classificarem de “desprezível” a atitude do jovem, os juízes aplicaram-lhe a penas uma pena de prisão suspensa e a proibição de deter animais por um período de quatro anos. Os magistrados justificaram a decisão com o facto de Mohammed Abou-Sabaa estar a estudar a tempo inteiro. Contudo, ainda segundo o Daily Mail, o jovem pode sofrer uma sanção disciplinar, devido à sua conduta em relação a Poppy, por parte da Universidade de Manchester, onde estuda.

A investigação a este caso por parte da RSPCA começou depois de o responsável pelo sistema de videovigilância ter visto as imagens, em Julho. Quando o video foi exibido na sala de audiência, os juízes pediram para parar o filme, porque não conseguiam continuar a ver as imagens violentas. O filme mostra a cadela assustada, sem entender o que se passava, enquanto Mohammed Abou-Sabaa lhe batia violentamente, chegando mesmo a colocar-se em cima de Poppy. Por fim, atira-a sobre um lanço de escadas. Desde então, Poppy está aos cuidados da RSPCA, onde irá passar por um período de recuperação dos traumas físicos e psicológicos que sofreu.


Aos investigadores, o jovem explicou que tinha tido um mau dia, uma vez que não foi seleccionado para um emprego ao qual concorreu, mas que estava apenas a treinar a cadela. Mas David McCormick, da RSPCA, afirmou em tribunal que o ataque de Abou-Sabaa “foi contínuo e brutal”. “O arguido foi visto a limpar o suor da testa e só parou com as agressões quando alguém entrou no edifício”, frisou.

Por seu turno, John Hera, advogado de defesa, argumentou que o jovem estava fora de si. “Alguma coisa estava a acontecer dentro dele. Ele arrependeu-se do que fez”, sublinhou. Mas Mohammed Abou-Sabaa foi considerado culpado. Os juízes decidiram não prendê-lo tendo em conta a sua idade, por ter mostrado arrependimento e por estar a estudar a tempo inteiro. Foi condenado a uma pena de prisão de seis meses, suspensa durante dois anos, e a realizar 250 horas de trabalho comunitário não remunerado. Está também proibido de ter animais nos próximos quatro anos e deverá pagar uma coima de cerca de 1200 euros. 



DN

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