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Radio Viseu Cidade Viriato
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
PJ admite que regresso dos McCann a casa dificulta investigações
Ministério Público de Portimão recebe hoje o inquérito sobre o desaparecimento de Madeleine
O regresso a Inglaterra dos pais da criança inglesa desaparecida no Algarve, constituídos arguidos no processo, vai dificultar as investigações da Polícia Judiciária, admitiu hoje à Lusa o porta-voz da PJ para o caso.Olegário Sousa disse hoje que o regresso dos pais de Maddie McCann a Rothley, Inglaterra, "pode dificultar as investigações", nomeadamente quando houver "necessidade de novos interrogatórios" a Kate e Gerry McCann."Em caso de necessidade de novos interrogatórios, o facto de os pais terem ido para Inglaterra pode dificultar, porque obriga ao cumprimento de prazos legais", explicou o inspector-chefe à agência Lusa. Além disso, adiantou, as convocatórias para eventuais novas inquirições "terão de ser feitas através do advogado" do casal.Questionado sobre o facto de os pais poderem recusar deslocar-se a Portugal para serem interrogados, o porta-voz da PJ referiu que "a lei portuguesa tem mecanismos para os obrigar a depor". "A lei portuguesa tem mecanismos para fazer com que os arguidos compareçam para interrogatório mesmo que não o queiram", disse Olegário Sousa, dando como exemplo a possibilidade de emissão de um mandado internacional de captura. Porém, na opinião do porta-voz, a emissão do mandado "será a última coisa a acontecer", ressalvando a convicção de que "não há interesse da parte dos arguidos em dificultar mais a situação para o lado deles". O porta-voz referiu ainda que a PJ vai entregar hoje ao procurador do Ministério Público de Portimão o inquérito sobre o desaparecimento da criança de quatro anos, nomeadamente sobre os resultados laboratoriais e a inquirição aos pais que decorreu quinta e sexta-feira passadas. Relativamente à situação processual do primeiro arguido do processo, o luso-britânico Robert Murat, o porta-voz da PJ limitou-se a dizer que "é da responsabilidade do procurador titular do inquérito" tomar uma decisão de o manter ou não como arguido.
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