Reabre hoje, um ano depois de obras de ampliação e remodelação, o balneário D. Afonso Henriques, nas termas de S. Pedro do Sul. A intervenção física, que custou nove milhões de euros à autarquia, transformou-o no maior e mais moderno espaço de tratamento termal de toda a Europa.
A capacidade instalada vai permitir o atendimento de 45 mil aquistas por ano, mais do dobro da anterior. Em 2006, já com os trabalhos em curso, 22 126 pessoas utilizaram as termas (no número estão incluídos cerca de 8000 utentes que frequentaram o balneário Rainha D. Amélia).
As obras de requalificação do novo edifício termal dotaram-no de mais quatro piscinas e de novos equipamentos de ponta, designadamente para hidromassagens fixas, duche d'Aix, duche circular, hidropressoterapia, bertholaix e pedidaix.
A estância termal de S. Pedro do Sul representa cerca de um terço do universo dos aquistas portugueses. O ano passado, o conjunto das 31 termas do país foi procurado por 77 999 utentes.
"É a nossa jóia da coroa", admite António Carlos Figueiredo, presidente da autarquia, que já fala num segundo pólo termal, para captar utentes mais "exigentes", que procuram o termalismo de "bem estar".
O autarca quer apostar, em parceria com privados, na construção de um centro termo lúdico, composto por uma clínica de reabilitação e um núcleo residencial destinado aos utentes do mercado alemão e nórdico.
A aposta no termalismo de "bem estar"é, aliás, uma vertente aconselhada no estudo feito há menos de um ano pela Confederaçãodo Turismo de Portugal.
O documento fala num "salto qualitativo" para a atracção do turismo mais exigente. Sugere uma oferta hoteleira de quatro e cinco estrelas, mas também de outros produtos como o golfe, hipismo, caça, centro de estágios desportivos, entre outros exemplos.
O presidente da Associação da Indústria Hoteleira e Similares das Termas de S. Pedro do Sul, Joaquim Fernando, não podia estar mais de acordo.
"Uma das mais valias desta estância termal é a capacidade que tem de poder responder aos mais diversificados estratos sociais da população. Porém, admito que o futuro próximo passa por uma maior sofisticação dos serviços".
O desenvolvimento das termas, sublinha o dirigente, que representa 25 hotéis com capacidade de mais de duas mil camas, que geram um volume de negócios superior a 20 milhões de euros, "deve ser sempre feito em parceria e em diálogo com a sua associação".
VISEU CAPITAL DA BEIRA NO CORAÇÃO DE PORTUGAL CIDADE DE GRÃO VASCO COM A SUA CATEDRAL IMPONENTE NO ALTO DO MONTE
Radio Viseu Cidade Viriato
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
|
Sem comentários:
Enviar um comentário