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Radio Viseu Cidade Viriato

domingo, 31 de janeiro de 2010

POMBAL - Cortou a mãe aos pedaços...

Está acusado de homicídio qualificado e de profanação de cadáver o homem suspeito de matar e cortar a mãe e guardar o cadáver durante 10 meses na arca frigorífica da casa onde viviam.
O Ministério Público (MP) diz que Abel Ribeiro, à data dos factos, era "imputável".

Abel Ribeiro, 35 anos, matou a mãe, de 55 anos, após mais uma discussão. Cortou-lhe a cabeça, os braços e as pernas, que embrulhou num cobertor e escondeu na arca frigorífica. Viveu com o cadáver da mãe até ao passado dia 16 de Junho, quando foi detido. Residia com a progenitora há cerca de ano e meio, em Albergaria dos Doze, Pombal.

No despacho de acusação, a que a Lusa teve acesso, o Ministério Público (MP) refere que Abel "sofre de doença psiquiátrica de natureza endógena, de tipo psicótico, a qual afecta as capacidades de crítica e auto-controle", mas, segundo um exame de psiquiatria forense, revelou-se "imputável aquando da prática dos factos".

O MP refere que a convivência entre mãe e filho "era conflituosa", sentindo o arguido que a vítima "exercia sobre si coacção psicológica, que o tentava manipular contra o pai, que o restringia na sua liberdade, controlando-o".

"Idealizou, então, uma forma de pôr termo à vida da mãe, ideia que foi amadurecendo ao longo de vários dias, arquitectando a forma e meios de o concretizar", lê-se no documento.
No princípio de Agosto de 2008, aproveitando a saída da mãe à noite, sabendo que ela "habitualmente, quando chegava a casa, bebia uma chávena de leite", desfez cerca de 40/50 comprimidos ansiolíticos, que colocou num pacote de leite no frigorífico. Quando chegou a casa, ela bebeu o leite e deitou-se.
Sufocou-a no sofá da sala

O MP sustenta que, na manhã seguinte, Maria chamou o filho, solicitando-lhe ajuda, uma vez que não se sentia bem. Quando a viu adormecida no sofá da sala, Abel tentou asfixiá-la com uma almofada e um edredão. "Uma vez que a vítima resistia, agarrou num cutelo de cortar carne, batendo várias vezes com o mesmo na cabeça" e "como ainda fazia movimentos, o arguido pressionou novamente o edredão e a almofada, sufocando-a", relata o MP.

No dia seguinte "tentou levar o corpo para a arca frigorífica", o que não conseguiu, "pelo que decidiu cortar o cadáver em pedaços" com uma faca eléctrica. Sem o conseguir foi comprar, entre outros objectos, uma serra de cortar ferro.

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