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Radio Viseu Cidade Viriato

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Em quem nos podemos confiar ?....

Maqueiro terá aproveitado paciente estar com uma lombalgia para cometer alegada violação.

O Ministério Público (MP) acusa um ex-maqueiro do Hospital de S. José, em Lisboa, de abuso sexual de uma paciente. O julgamento já deveria ter começado não fosse o arguido ter faltado à primeira sessão por estar com gripe A.

Um maqueiro do Centro Hospitalar de Lisboa Central, que esteve ao serviço do Hospital de S. José entre 2004 e 2008, é acusado pelo MP de ter molestado uma cidadã brasileira que se deslocou às urgências daquela unidade, com uma lombalgia. O ex-funcionário ter-se-á aproveitado da utente estar deitada numa maca e, quando a transferia para a realização de um TAC, não só apalpou a vítima, como ainda dela terá abusado sexualmente.

O caso foi denunciado pela vítima, D. M., que exige 100 mil euros de indemnização, e ainda por duas enfermeiras, que estranharam o seguinte cenário: quando o indivíduo chegou junto daquelas profissionais, entregou a paciente imobilizada na maca para exame e deu-lhe duas palmadas no rabo [a vítima estava de bruços].

Com 56 anos e oriundo de uma aldeia de um concelho perto de Lisboa, D. S. acabou por ser despedido após a conclusão de uma investigação ao sucedido, a cargo de uma comissão de inquérito nomeada pela administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central. Acusado de abuso sexual sobre pessoa internada, o arguido deveria ter começado a ser julgado na última semana, não fosse ter faltado por ter contraído gripe A. O julgamento está agora agendado para Março de 2010.

O incidente ocorreu, pela hora de almoço, no dia 26 de Janeiro de 2008. D. M., de 43 anos, deu entrada nas urgências com algias na coluna vertebral, sendo transferida para o Serviço de Neurologia, no segundo piso. Pouco tempo depois, D. S. foi chamado para transportar a paciente, numa maca, até ao rés-do-chão da unidade, para ser submetida a um TAC. Ao maqueiro foi entregue todo o processo da paciente [ler pormenores na caixa].

O ex-funcionário terá levado então D. M. para um elevador - não o que deveria ter usado - e bloqueou-o num piso. Segundo a cidadã brasileira, a sós, aquele identificou-se como médico e começou por lhe introduzir os dedos nos genitais.

À polícia do posto existente no hospital, além de referir o cheiro a álcool e a farda suja do maqueiro, a vítima descreveria que este lhe disse que aquilo era um procedimento para perceber se padecia de algum mal ginecológico. O alegado abusador teve idênticos procedimentos noutras áreas do corpo de D. M., questionando a vítima se teria dores ou prazer.

Imobilizada na maca, a paciente terá começado a chorar, o que levou o agressor a sair do elevador e encaminha-la para a sala de TAC. Pelo caminho, ainda teve tempo de pedir o contacto móvel da vítima, com a justificação que necessitaria de prosseguir com a análise física iniciada 10 minutos antes no elevador.

Questionado pelas enfermeiras pela demora, o indivíduo - que conta com boa reputação na área de residência - terá adiantado que foi obrigado a mudar de elevador a pedido de um alegado bombeiro, tendo perdido pelo caminho o processo clínico. Antes de se retirar, o maqueiro ainda tratou por "querida" a vítima. À PSP confessaria que habitualmente tratava assim as pacientes, como sinal de preocupação.

O ex-maqueiro voltou entretanto à actividade de electricista.

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