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domingo, 29 de outubro de 2006

JOAO DE BARROS - O grande historiador e escritor


Joao de Barros foi um historiador e escritor nascido em Viseu em 1496. Faleceu em Pombal em 20 de Outubro de 1570.

Foi considerado o primeiro grande historiador portugues.

Cresceu em Viseu sendo Moco do Guarda-roupa do Principe D.Joao, e foi nomeado feitor d as Casas da Guine e Indias que terminou em 1567. Viveu em Pombal escapando da peste que assolou Lisboa em 1530 e as consequencias do grande terramoto de 1531 que destruiu Lisboa.

Foi aqui na Quinta do Alitem que escreveu e publicou em 1530 a novela “Cronica do Imperador Clarimundo” que conta a historia de um antepassado dos reis de Portugal. Em 1532 publicou a Ropica Pnefma (Mercadoria Espiritual), onde ele declara defender a pureza da fe crista, e mais adiante escreveria um Panegirico de D. Joao III.

Quando as Capitanias Brasileiras foram criadas em 1535, D. Joao III doou-lhe uma dessas doze capitanias, ao longo da costa, na foz do Amazonas. Equipou uma expedicao p
ara ocupar esse territorio onde empenhou bastante dinheiro e trabalho. A frota saiu em fins de 1535 para o norte do Brasil mas foi destruida na barra do Maranhao, tendo morrido muitos participantes, e tudo isto deixa Joao de Barros bastante empobrecido.

Entretanto, em 1539 publica uma cartilha com o titulo Cartinha de Joao de Barrose, em 1540 publica o Dialogo de Joao de Barros com dois filhos seus, e a Gramatica da Lingua Portuguesa obra acompanhada do Dialogo em louvor da Nossa Linguagem.

As Decadas, foi considerada a sua obra principal, as quais foram escritas apos uma sugestao do rei D. Manuel, e ainda mais tres Cronicas impressas em 1552,1553 e 1563. A Quarta Decada por si deixada inacabada foi completa por Joao Baptista de Lavanha e publicada em Madrid em 1615, muito depois da sua morte.

Iniciou ainda a escrita de uma Historia onde narra os feitos dos portugueses na India_ as Decadas da Asia.

Homem de bom caracter, quase que se pode dizer que preferiu deixar um exemplo de boa moral aos seus herdeiros.

Morreu na mais completa miseria, sendo tantas as dividas que os filhos renunciaram ao seu testamento.



Isabel Primo

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