Amanhã, Susana Félix sobe ao palco do Estádio Municipal Dr. Orlando Mendes, dia 14 é a vez dos Xutos e Pontapés, onde são esperadas 10 mil pessoas e, no dia seguinte, actua o grupo Xaile. Para além dos concertos, o evento conta ainda com a presença das empresas da região, na Expocolumba, e com a participação de várias associações do concelho, distribuídas pelas tasquinhas do recinto.
Este ano, a Expocolumba terá mais tendas, o que, para João Lourenço, "foi uma surpresa porque, como estamos em crise, pensei que houvesse menor adesão por parte das empresas". Questionado sobre a importância deste evento, considerou que "é sempre bom haver iniciativas que ajudem a divulgar e a desenvolver o que de melhor tem a região".
João Lourenço defende que o Estádio é o melhor local para realizar as festas, mas confessou que tem um sonho que gostaria de ver concretizado: "Gostava de fazer o parque da cidade, ou quem me suceder, com dimensão que pudesse integrar as Festas da Cidade". A construção do parque seria feita desde a ribeira que passa junta aos bombeiros até ao Couto do Mosteiro, local que iria possibilitar fazer uma festa "ainda maior".
A organização que, segundo o autarca, "está a correr muito bem" é da responsabilidade da Câmara e da empresa municipal Combanima, o que não aconteceu em alguns anos anteriores. O autarca adiantou que, este ano, vão haver "várias surpresas, as festas vão estar mais bonitas e vai haver mais oferta de eventos e variedades para as pessoas passarem um bom bocado, assim o tempo ajude".
Entradas mais baratas
"Este ano são mais dias de festa e compreendemos que as pessoas não tenham possibilidade de ir todos os dias", justificou, assim, João Lourenço o facto de o preço das entradas ter sido reduzido para metade em relação ao ano passado. Acrescentou que a redução também se deve à diminuição da despesa e à angariação de outras receitas, nomeadamente em patrocínios.
"Esperamos que o saldo negativo seja menor do que no ano passado, em que tivemos 50 mil euros de prejuízo", lembrou. Apesar de não considerar um valor muito elevado, Lourenço espera ter, no máximo, 30 a 40 mil euros de saldo negativo nesta edição.
Há alguns anos, a entrada era gratuita mas, neste momento, "é impossível". "Se eu fosse eleitoralista fazia-o, como não sou, não posso ser irresponsável a esse ponto", frisou.
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