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Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Fora da lei...

A PSP de Mirandela apreendeu 200 quilos de explosivos (goma), que se encontravam numa viatura ligeira de passageiros, da Câmara de Vinhais, e que, alegadamente, iriam ser utilizados em obras daquela autarquia.


Na sequência de uma operação da Brigada Anti-Crime (BAC) da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Mirandela, efectuada ontem, cerca das 16.30 horas, no IP4, junto àquela cidade transmontana, foi interceptada uma viatura ligeira de passageiros, que ostentava o dístico da Câmara Municipal de Vinhais.


De acordo com fonte policial, o veículo transportava cerca de 200 quilos de explosivos e 250 metros de fio detonador e não tinha licença para o transporte deste material perigoso.


Os elementos da PSP detiveram ainda o condutor da viatura por não estar habilitado para o transporte deste tipo de mercadoria. Foi conduzido à esquadra de Mirandela, sendo constituído arguido e aguardando o desenrolar do processo em liberdade. Apesar de diversas tentativas, não foi possível obter declarações dos elementos ligados ao executivo da autarquia de Vinhais sobre este caso.


O material explosivo foi enviado para o paiol de Sortes (Bragança) e a viatura apreendida, um Peugeot, foi entregue ao Município de Vinhais como fiel depositário, aguardando que o Ministério Público proceda ao inquérito deste caso.


O transporte deste tipo de material perigoso necessita de uma licença específica, a emitir pelo Departamento de Armas e Explosivos da PSP. Também o condutor da respectiva viatura tem de estar habilitado para tal.


Até à última alteração da Lei das Armas, em Março passado, a simples posse e transporte de substâncias explosivas sem a obrigatória declaração e licença era punida apenas como contra-ordenação. Porém, com a nova legislação voltou a constituir crime, tal como era antes de 2006, data da primeira Lei das Armas.


Ainda que na maioria das situações, os explosivos sejam utilizados no âmbito da construção civil e em pedreiras, em causa nesta situação está a circulação deste tipo de material de características perigosas, bem como o controlo das sobras. A preocupação das autoridades é impedir que as substâncias explosivas tenham como destino o "mercado negro" para utilização em crimes violentos.


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