Páginas

So faltam meses, dias, horas, minutos, e segundos para o ano 2012

Madeleine

Banner1
Click here to download your poster of support

Radio Viseu Cidade Viriato

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mulher de 66 anos líder de grupo especialista em notas falsas, tráfico de droga, roubos e burlas...

Uma mulher de 66 anos conhecida como "Espalha-Brasas" está acusada pelo Ministério Público de Famalicão de ser líder de uma rede de 26 indivíduos envolvidos nos mais variados crimes: notas falsas, drogas, roubo e burlas.


A chefe desta presumível associação criminosa ficou conhecida por, nos anos 90, ter sido também líder de um grupo dedicado ao tráfico de droga e com sede em Famalicão, tendo sido desmantelado numa operação denominada "Malha Branca". Em 1995, a mulher foi condenada a 15 anos de cadeia, tendo sido considerado provado também o crime de associação criminosa - algo raro em Portugal.


Porém, volvidos 14 anos, as autoridades - o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Santo Tirso - encontraram provas de que a Maria da Natividade voltou mesmo ao mundo do crime. Escutas telefónicas efectuadas à mulher e outros suspeitos entretanto descobertos revelam passagem de moeda falsa e mesmo fabrico de euros falsos, além de tráfico de droga e receptação de objectos roubados, entre outros ilícitos.


Em concreto, de acordo com a acusação do MP - sustentada em intercepções telefónicas e vigilâncias -, há casos de passagem de moeda falsa, em conjugação com vários indivíduos recrutados pela organização da "Espalha-Brasas", que acabou acusada de 10 crimes. Os mais signficativos negócios são a tentativa de transacção, junto de um empresário de Braga, de 15 milhões de dólares falsos, bem como um milhão de dólares falsos envolvendo outro indivíduo.


Efectivamente transaccionados foram 280 mil dólares e ainda várias dezenas de milhares de euros. As cópias da nota europeia foram fabricadas por elementos do grupo, que inclusivamente foram surpreendidos com impressoras e notas falsas numa das casas alvo de buscas. O número de acusados atinge os 26 indivíduos no total, porque inclui os responsáveis pela distribuição de drogas e também das notas falsas.


Imputada a esta organização está, também, um caso de roubo que envolveu a simulação de uma operação da Polícia Judiciária junto de um ourives da Trofa, a 3 de Março passado. Identificando-se como inspectores e circulando num carro com pirilampo, dois colaboradores de Natividade abordaram a vítima na rua e obrigaram-na a ceder o ouro que tinha em casa por suspeitas de ser "roubado". Se não fosse, seria devolvido, através de "aviso da GNR"...


Sem comentários: