Três incêndios ocorreram, na sexta-feira, em Viseu e S. Pedro do Sul, desalojando quatro famílias, num total de 12 pessoas. A Polícia Judiciária foi chamada a investigar o fogo num prédio na rua Cândido Reis, na capital de distrito, que começou num andar desabitado.
O primeiro sinistro aconteceu durante a madrugada numa casa de Queirela de Bodiosa, Viseu, desalojando um casal. Mais tarde, em Negrelos, S. Pedro do Sul, outra família, casal e dois filhos, viam desaparecer o barracão onde viviam. Ambos os agregados foram acolhidos por vizinhos e familiares.
Ao início da tarde, a rápida comparência das duas corporações de bombeiros de Viseu, Voluntários e Municipais, foi decisiva para evitar que as chamas se espalhassem a um edifício antigo, de três andares, localizado na rua Cândido Reis.
"O fogo começou numa sala do andar do meio, onde não mora ninguém, e dali não saiu. O problema foi o fumo e a água que danificaram o resto do imóvel", relatou uma testemunha. João Dias, segundo comandante dos Municipais, afirmou desconhecer a origem das chamas.
Casas de rendas antigas
A PSP esteve no edifício a proceder à recolha de indícios. A Polícia Judiciária de Coimbra foi chamada a investigar a presumível origem criminosa do sinistro.
Após a morte da inquilina que morava no primeiro andar, onde começou o fogo, a empregada que vivia com ela teve de sair. O apartamento ficou devoluto, embora totalmente mobilado.
No imóvel vivem, desde há várias décadas, com rendas mensais inferiores a 40 euros, duas outras famílias: casal e dois filhos no rés-do-chão e mãe e filho no último andar. Uns foram para casa de familiares e, outros, temporariamente realojados numa pensão pela Câmara de Viseu.Jornal de Noticias
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