Vários milhares de opositores do aborto desfilaram no domingo, em Madrid aos gritos de "sim à vida, não ao aborto" para protestarem contra a recente aprovação em Espanha de uma lei relativa à interrupção voluntária da gravidez.
Reclamaram a revogação da lei que autoriza as mulheres espanholas a abortarem livremente até às 14 semanas de gravidez, uma legislação vivamente criticada pelos meios conservadores e pela Igreja católica, que apoiou a manifestação.
"A lei sobre o aborto é um crime de Estado", afirmavam cartazes levados pelos manifestantes, entre os quais se encontravam numerosas famílias com as suas crianças.
A manifestação foi convocada por mais de 200 grupos anti-aborto em Espanha.
A Igreja católica apoiou a manifestação |
O direito ao aborto é amplamente apoiado pela opinião pública espanhola, tal como o casamento homossexual e outras reformas sociais adoptadas desde 2004 pelo governo socialista de José Luis Rodriguez Zapatero.
Mas os sectores conservadores e católicos opõem-se com firmeza. O episcopado espanhol apelou à mobilização contra a nova lei, uma questão que pode criar polémica durante a visita do Papa Bento XVI a Espanha no início de Novembro.
Jornal de Noticias
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