Dezasseis importadores
e jornalistas dos Estados Unidos da América
e do Canadá têm, desde
quarta-feira, três dias
para conhecer a Região Demarcada do Dão.
Uma iniciativa promovida pela Comissão Vitivinícola Regional (CVR) e que
se insere num plano estratégico de promoção externa em mercados
prioritários
A aposta na promoção dos Vinhos do Dão em mercados externos faz parte de um plano que a CVR tem planificado até 2011. É neste âmbito que se insere a visita que especialistas estão a fazer à Região Demarcada até sexta-feira e que inclui visitas a adegas cooperativas e provas de vinho.
As adegas cooperativas de Silgueiros e de Penalva do Castelo e as empresas FTP Vinhos, Global Wines/Dão Sul, Quinta da Nespereira, Caves Martinho Alves e Caves Aliança são os locais a visitar.
Segundo o presidente da CRV Dão, Valdemar Freitas, a instituição que dirige candidatou-se a um programa de três anos de promoção dos vinhos portugueses em países terceiros. A primeira iniciativa aconteceu em 2009 com a presença dos vinhos do Dão em Angola.
Valdemar de Freitas esclareceu que "nos últimos anos, Angola afirmou-se como principal destino de exportação dos vinhos do Dão". No ano passado, só no primeiro semestre, foram exportados para aquele país 336.354 litros.
Este ano, e depois de Angola, a promoção foca-se nos Estados Unidos e no Canadá, com a visita que agora se efectua, seguindo-se, em meados de Abril uma acção prevista para o Brasil.
Tratam-se de iniciativas com "uma importância significativa, permitindo aos agentes económicos presentes uma oportunidade suplementar de negócio e um conhecimento mais efectivo deste mercado", considerou o presidente da CVR Dão.
"Temos de entender a internacionalização dos Vinhos do Dão como uma prioridade", realçou Valdemar de Freitas, anunciando que Angola, por exemplo, é um "mercado com um grande potencial a explorar".
O responsável considera que a estratégia já tem dado frutos, uma vez que os vinhos têm recebido nos últimos meses "críticas muito favoráveis" em órgãos de comunicação social estrangeiros.
Aliás, uma das metas da Comissão é colocar o Dão "no top 10 das regiões vitivinícolas do Mundo".
Valdemar Freitas salientou que a região do Dão "só poderá afirmar-se pela qualidade, pela diferenciação e pela elegância dos seus vinhos", considerando que, "se todos se empenharem, os resultados vão ser notados".
"Os vinhos do Dão já são exportados para quase todo o Mundo, mas é evidente que não são marcados onde estamos afirmados", frisou, adiantando que "o caminho te de ser feito de forma estratégica e de devagar".
"Com esta candidatura - cujo investimento é suportado em 75 por cento a fundos perdidos e os restantes pela Comissão e pelos produtores que a ela se associaram - estamos a caminhar no bom sentido", sustentou. "Este tipo de acções, e outras que são feitas a nível nacional, fazem com que a Região Demarcada do Dão esteja a mexer", sublinhou. Segundo dados apurados pela CVR, regista-se "um aumento de produção de vinho do Dão em 19,3 por cento (comparando 2008 com 2009), traduzido num acréscimo produtivo de 9,1 por cento nos vinhos DOP (Denominação de Origem Protegida)".
"Estes dados comprovam o aumento generalizado de qualidade dos vinhos produzidos na região, num momento em que a CVR do Dão dirige esforços para a promoção e conquista de nichos de mercado em países tidos como prioritários, como são os casos dos Estados Unidos, Canadá, Angola e Brasil", concluiu Valdemar Freitas.
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