Fogo causou pânico nos moradores dos prédios vizinhos |
Auto-escada dos sapadores está avariada. Metade do prédio teve de ser evacuado.
Um incêndio num 13º andar, em plena cidade de Braga, deflagrou, ontem, quinta-feira e, apesar de não ter feito vítimas, causou pânico nos vizinhos e nos moradores dos prédios vizinhos. Na altura do fogo, não estava ninguém em casa.
Os andares inferiores, até ao sexto piso, foram evacuados por precaução e a saída foi feita de forma ordeira e sem qualquer pânico dos moradores que, no entanto, se mantinham apreensivos enquanto viam labaredas a saírem pelas janelas do último andar e o aparato dos bombeiros.
Os bombeiros, que têm a auto-escada avariada, beneficiaram do facto das condutas secas estarem a funcionar em pleno para um combate rápido e eficaz ao fogo. Aliás, segundo um elemento ligado à Protecção Civil, "a auto-escada, mesmo a funcionar, não serviria de nada, uma vez que não chegava ao topo do edifício". Um dos veículos também teve um problema eléctrico na altura da bombagem da água, mas a sua substituição foi rápida.
Alguns estilhaços da pastilha de revestimento do prédio e da caixilharia em alumínio das janelas foram projectados com o calor e provocaram alguns danos nas viaturas estacionadas.
No local, estiveram os sapadores de Braga, com duas viaturas e 18 homens; os bombeiros das Taipas, com cinco homens e uma viatura; e cinco homens e um carro dos voluntários de Braga.
O alarme foi dado por volta das nove e meia, quando um incêndio no 13º andar do número 32 da Rua Feliciano Ramos levou ao accionamento de duas viaturas dos sapadores de Braga e 18 homens. O fogo que terá começado num dos quartos, foi dado por extinto por volta das onze e meia. Três quartos ficaram completamente destruídos e a cozinha e a sala ficaram afectadas pelo calor e pela água. O único ser vivo no apartamento aquando o incêndio, um gato, tinha paradeiro desconhecido.
Segundo informações do vereador da Protecção Civil, Carlos Malaínho, aparentemente, a estrutura do andar não foi afectada bem como os apartamentos vizinhos. No entanto, nos próximos dias, uma equipa técnica vai-se dirigir ao local para fazer o levantamento mais minucioso dos danos. "O edifício será alvo de vistoria para apurar se a água afectou a estrutura do prédio", afirmou o vereador da Protecção Civil.
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