O Académico de Viseu venceu em Cinfães e ficou com os mesmos pontos do líder da Fase de Subida da 3ª Divisão Nacional, o Tondela. Num jogo que ficou aquém das expectativas, a formação orientada por Luís Almeida arrancou um triunfo importante, no reduto de um dos candidatos a disputar os dois lugares que dão acesso à 2.ª Divisão Nacional.
Por sua vez, a formação do Norte do Distrito de Viseu pareceu ter perdido algum do fulgor que mostrou ao longo da primeira fase do campeonato, já sem algumas das rotinas e pareceu também uma equipa algo cansada.
O jogo teve duas partes distintas: o primeiro tempo, de fraco nível, com um futebol pouco elaborado, onde os viseenses dispuseram de duas excelentes ocasiões para inaugurar o marcador. A etapa complementar foi mais interessante, mais movimentada, com algumas pitadas de bom futebol e com golos.
Para esta partida Vítor Moreira dispunha da quase totalidades dos seus jogadores, enquanto que Luís Almeida debateu-se com a ausência de algum jogadores importantes. A Fernando Ferreira, Filipe, Rui Santos e Filipe Figueiredo, todos lesionados, juntou-se Calico castigado, por via da expulsão em Tondela. Com isso, Márcio e Rui Lage surgiram na equipa inicial e deram conta do recado. Mas, quem mais brilhou foi Parma. O jovem que já tinha deixado boas indicações em Anadia, apontou o golo do empate e teve participação activa no segundo, marcado por Milford, que valeu os três pontos. Luís Almeida, no final da partida, deixou elogios ao jovem avançado academista.
Primeira parte
pouco interessante
O início da partida mostrou desde logo o menor fulgor da equipa da casa em relação a partidas anteriores. O jogo arrastou por largos minutos, numa toada lenta, com os academistas a controlarem as operações a meio campo, onde detinham superioridade numérica.
Durante a primeira meia hora o jogo foi disputado na zona intermediária, onde nenhuma das equipas conseguia um claro ascendente. Ao futebol apoiado, mas inconsequente, da equipa da casa, respondiam os viseenses com lançamentos compridos para as costas dos defesas contrários. Foi assim que, aos 32 minutos, Zé Bastos apareceu isolado, mas, depois de contornar o guarda-redes, Miguel Matos, perdeu tempo e espaço de remate, gorando-se a melhor oportunidade, até ali, de abrir o marcador. Nem assim o jogo animou e ainda antes do intervalo voltaram a ser os viseenses a perder mais uma ocasião para marcar, desta vez por Everson.
Segunda metade
mais disputada
O segundo tempo foi mais disputado. A equipa da casa pareceu entrar com outra disposição e a baliza de Augusto começou a passar por alguns apuros. Todavia, são os visitantes que criam a primeira ocasião para marcar, com Casal a escapar pelo lado esquerdo, mas o centro não encontrou a melhor resposta de Zé Bastos, que chegou um pouco atrasado. O jogo estava na sua melhor fase. Logo a seguir, foi a equipa da casa que esteve perto de inaugurar o marcador. Miki escapou a Sérgio, pelo lado esquerdo, mas Augusto opôs-se com valentia a Nakata, negando--lhe o golo. Porém, não o conseguiu evitar aos 12 minutos, com Filipe Carvalho a disparar à entrada da área, após um boa jogada do ataque da equipa da casa.
Luís Almeida mexeu na equipa e apostou nas entradas de Milford (Márcio) e Parma (Costa) para dar a volta ao jogo. E foi o jovem avançado viseense, quatro minutos depois de ter entrado, que marcou o tento da igualdade, após um canto apontado por Álvaro.
O golo deu ânimo à formação viseense que, quatro minuto depois, chegou ao segundo tento, numa jogada em que Parma serviu na perfeição Zé Bastos, que endossou a bola a Milford “em bandeja de prata”, com este a limitar-se a estar no sitio certo para fazer o golo.
A equipa da casa ainda teve oportunidade de igualar, mas Maia, na conversão de um grande penalidade, não conseguir bater Augusto, o mesmo acontecendo com a recarga de Sérgio Silva.
No final da partida, enquanto Vítor Moreira se escusava, amavelmente, a prestar declarações, Luís Almeida considerava o triunfo "muito importante", destacando a prestação da equipa, para obter "uma vitória merecida".
Trabalho positivo do trio de arbitragem minhoto.
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