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Radio Viseu Cidade Viriato

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Quer ganhar meio milhao em ...........

Uma empresa de venda de equipamentos para médicos veterinários sediada em Ponte de Lima prevê, com apenas 500 euros de custos fixos, facturar até ao final deste ano entre 300 e 500 mil euros.


A previsão pode até soar a absurdo, principalmente nos tempos que correm, mas o mentor da "Give me options", instalada na Internet como "Doctorgimo", garante ter encontrado uma fórmula para se tornar imbatível no mercado.


Marco Fernandes, 34 anos, veterinário de profissão, com clínica aberta ao pública na vila de Ponte de Lima, é o mentor da empresa que desde Maio de 2008 "está aberta para todo o Mundo 24 horas por dia". Sem instalações físicas, apenas alojada na Web, a firma está neste momento a vender equipamento médico para veterinários a preços insuperáveis no mercado para Portugal Continental, ilhas e Espanha. Nos primeiros três meses deste ano, já facturou tanto quanto nos seus primeiros nove meses de existência. E qual é o segredo? "Custos reduzidíssimos e margens de lucro boas", responde o clínico, revelando que o seu maior trunfo são "as vendas a metade do preço".


"É muito difícil combater a minha empresa. Para me combater, têm de me liquidar porque a empresa sou eu. Nas guerras que entro não levo canhões, nem aviões, sou só eu, mas faço muitos estragos porque posso ganhar todos os concursos em que entrar. Se for só pelos orçamentos, ganho-os todos", garante.


Segundo Marco Fernandes, o sistema de negócio da "Doctorgimo" resume-se a uma boa carteira de fornecedores espalhados pelo Mundo inteiro, que vendem equipamentos a preços muito abaixo dos praticados em Portugal. Junte-se a isso também a inexistência de uma loja física e uma equipa de trabalhadores que por norma absorvem grande parte dos potenciais ganhos, e os gastos quase nulos em telecomunicações.


"Pode-se ter uma margem de lucro muito grande, mas se temos uma equipa de vendas no terreno, com carros e com comerciais que ganham comissões, além de valores fixos, chega-se ao fim e o dinheiro é para manutenção", comenta o jovem veterinário, adiantando que a actividade da sua empresa se faz com recurso a um telefone/fax e Internet que já tinha instalados em casa e um telemóvel da sua clínica veterinária. Em caso de ser necessário algum espaço físico, utiliza a sua cave e conta com a ajuda do cunhado, Sérgio Viana.


Depois de um percurso curto mas lucrativo, criou, entretanto, uma página gratuita na Internet e distribuiu folhetos nas clínicas de Norte a Sul do país e, após algumas peripécias, vendeu o seu primeiro ecógrafo, em Junho de 2008, por 3700 euros, "metade do preço da concorrência em Portugal".


Desde aí, garante nunca mais parou, e afirma: "Não sei como estarei daqui a três meses". Aos mais pessimistas, deixa uma mensagem: "No mau, tento sempre encontrar alguma coisa de bom e, nesta crise que toda a gente fala, a verdade é que existem oportunidades aos pontapés".


1 comentário:

Anónimo disse...

Parece-me muito bem. São os chamados negócios da cauda longa.