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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 22 de agosto de 2009

Vizinho preso por abusar...

A Polícia Judiciária (PJ) deteve, ontem, um homem suspeito de ter abusado sexualmente de uma menina de seis anos, na zona de Gondomar. Foi o pai da menina quem descobriu. O abusador era um vizinho que já está na cadeia.


O suspeito, de 38 anos, trabalhador rural de profissão, ter-se-á aproveitado da situação de maior vulnerabilidade em que a menina se encontrava - pelo facto de a sua mãe estar internada num hospital - para se aproximar da vítima e levar a cabe o seu intento. Em causa estarão duas situações concretas de eventual abuso sexual ocorridas no início desta semana.


O homem terá aliciado a menina com prendas, ofertas e palavras meigas, de forma a levá-la a confiar nele e a estabelecer uma relação de amizade. Depois, terão começado as insinuações e os abusos que terão ocorrido tanto em casa da criança, como na residência do presumível abusador.


Foi o próprio pai da criança quem descobriu tudo. Desconfiado, depois de apanhar o suspeito numa situação comprometedora com a menina, conversou com a filha e esta acabou por lhe contar tudo o que vinha a acontecer.


O caso foi denunciado às autoridades e a intervenção dos inspectores da Directoria do Norte da PJ foi imediata. A detenção do suspeito foi consumada dois dias depois da comunicação dos abusos.


O facto de não haver qualquer indício de violação fez com que não fosse necessário submeter a vítima a exames periciais, normais nos casos de suspeita de violação.


No entanto, e como é procedimento normal neste tipo de casos, a menina está a ter acompanhamento psicológico, de forma a minimizar o trauma causado pela situação que viveu.


O homem, que não apresenta qualquer sinal de desequilíbrio mental, terá confessado os abusos de que é suspeito ao juiz de instrução criminal de Gondomar, durante o interrogatório judicial, a que foi submetido na tarde de ontem.


Após a audição do suspeito, o juiz decretou, como medida de coacção, a prisão preventiva, pelo que o indivíduo vai aguardar o julgamento na cadeia.


Segundo um comunicado emitido ontem pela Polícia Judiciária, o suspeito já tem "antecedentes policiais por crimes da mesma natureza", embora nunca tenha sido condenado.


A PJ continua a investigar o caso, na tentativa de apurar se houve, ou não, mais abusos cometidos pelo suspeito, na área onde reside. Nos últimos meses a Directoria do Porto da PJ efectuou cerca de uma dezena de detenções suspeitos, a quem foi decretada, na sua maioria, a prisão preventiva.


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