Um incêndio, que deflagrou por volta das 13h30, em Contenças de Baixo, no concelho de Mangualde, obrigou ontem os bombeiros a lutar contra um inferno de chamas, como ainda não se tinha visto este ano na região.
O fogo obrigou mesmo ao corte da circulação ferroviária na Linha da Beira Alta, situação que, e à hora do fecho desta edição, ainda se mantinha, mas apenas como medida preventiva.
Mais de 300 homens, de quase todas as corporações do distrito, tiveram de ser mobilizados para conseguir controlar o fogo até ao início da noite. Apoiados por mais de sete dezenas de viaturas e vários meios aéreos, os bombeiros não tiveram mãos a medir para manterem as chamas longe das habitações, recebendo a preciosa ajuda de populares e também de várias equipas do Grupo de Intervenção, Protecção e Segurança da GNR.
Nas zonas de Guimarães de Tavares e Abrunhosa-a-Velha, os habitantes chegaram a recorrer a mangueiras de jardim e baldes cheios de água para manter húmidas as zonas junto às suas habitações. Num hotel rural, os clientes saíram à rua e também combateram o fogo.
Duas horas depois de o incêndio ter eclodido, o 2.º comandante operacional distrital, Henrique Pereira, montou o posto de comando no campo de futebol de Abrunhosa-a-Velha e accionou, não só meios aéreos pesados, mas também o Grupo de Reforço para Combate a Incêndios
Florestais de Santarém, que chegaram ao início da noite a Mangualde, a tempo de dar início ao período de rescaldo e vigilância, depois de o fogo ter sido dado como extinto por volta das 22h00.
Reacendimentos
"Devido ao vento estamos a contar com reacendimentos, pelo que é necessário manter diversas equipas a vigiar a zona", explicou o 2º comandante distrital, Henrique Pereira, que justificou as dificuldades sentidas no terreno pelos bombeiros, durante o dia, com a falta de limpeza das matas e o vento forte que se fez sentir.
VISEU CAPITAL DA BEIRA NO CORAÇÃO DE PORTUGAL CIDADE DE GRÃO VASCO COM A SUA CATEDRAL IMPONENTE NO ALTO DO MONTE
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