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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ana, Bill e Claudette ganham força e avançam para o Golfo. Antilhas, Caraíbas e EUA estão na rota da destruição...

As tempestades tropicais e furacões no Atlântico atrasaram-se este ano mais de dois meses. Mas, a espaço curto, eis que três se formam. Bill é aquele que pode ganhar maior potencial destrutivo junto do continente americano.


Ana encetou a época oficial das tempestades tropicais no Atlântico, balizada entre o começo de Junho e o final de Novembro. Deverá chegar hoje às Antilhas. Não deverá evoluir para furacão mas, quase no seu rasto segue Bill, que ontem já soprava rajadas a 95 quilómetros por hora. No critério dos meteorologistas, uma tempestade tropical fica classificada já como furacão quando o vento atinge 119 quilómetros por hora. Para complicar as previsões em toda a zona do Golfo, foi detectatado um outro sistema que poderá transformar-se em tempestade tropical ao largo Oeste ou abaixo da Florida, EUA. Já tem nome: é Claudette.


A,B, C. Estão assim percorridas as primeiras letras do alfabeto na denominação de tempestades candidatas a furacões no Atlântico. A prática de baptizar este fenómeno com nomes masculinos ou femininos, em alternância, foi acordada há 30 anos. Antes, valiam os nomes de mulher, atribuídos pelos soldados norte-americanos que trabalhavam nos serviços meteorológicos durante a II Grande Guerra. Mas a lembrança de atribuir nomes às tempestades parece remontar a um australiano que, há quase cem anos, designava os tufões com os nomes de políticos com quem não simpatizava mesmo.


Este ano não deverão ficar esgotados os nomes da listagem para os furacões do Atlântico (tal como para as outras regiões do Mundo, já foram escolhidos até 2014). o centro de previsões meteorológicas norte-americano prevê para o Atlântico dez tempestades tropicais, das quais quatro podem passar a furacões. Mas anos houve muito activos, como 2005, em que, esgotados os nomes da lista, houve recurso à designação por letras do alfabeto grego (Alpha, Beta, Gamma, etc). No Pacífico e Oceano Índico, os países que costumam ser mais afectados contribuem também para a sua lista própria, com nomes de flores, animais ou plantas. A Indonésia, frequentemente fustigada por este tipo de tempestades, tem a sua própria lista. Certo é que os nomes têm de ser curtos e bem perceptíveis nas comunicações.


Ciclones, tufões ou furacões, consoante a região do mundo, estes fenómenos surgem quando as águas dos oceanos atingem temperaturas na ordem dos 27 graus até alguns metros de profundidade. Depois, tem de haver uma conjugação de circunstâncias associada à evaporação, pressão e vento.


Um furacão é medido pela escala Saffir-Simpson de cinco categorias, cujo critério é o de avaliar os danos materiais, usando sbretudo a velocidade do vento. Na categoria 5, este pode soprar até 249 quilómetros por hora. Os resultados são descritos como "catastróficos".


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