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Radio Viseu Cidade Viriato

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Prejuízo incalculável e críticas de autarca à inoperância dos serviços florestais...

Ardidos mais de 300 hectares de pinheiro bravo

Apesar de circunscrito, os bombeiros mantiveram-se, ontem, em Ribeira de Pena, para evitar o rea-cendimento do fogo que terá consumido 300 hectares de uma das mais importantes manchas contínuas de pinheiro bravo do país.


No concelho de Valpaços, em Agordela, as chamas também não deram tréguas aos bombeiros, embora a maior parte da área ardida tivesse apenas mato. Em Ribeira de Pena, o fogo terá começado cerca das 18h00 de anteontem, no chamado lugar da Lomba, e só foi dado como circunscrito 15 horas depois, às 9h30.


Apesar do esforço, os 146 bombeiros e os nove elementos da equipa do Grupo de Análise e Uso de Fogo, apoiados por 39 veículos, que estiveram no local, durante toda a noite, não conseguiram evitar a propagação das chamas, que acabaram por consumir área de várias freguesias, Santa Marinha, Canedo, Seirós, Melhe...


"É uma zona de acesso muito difícil, a floresta é muito densa e tem muito mato, caminhos e aceiros praticamente não há", explicou Lázaro Gomes, dos Bombeiros de Ribeira de Pena, lembrando que está em causa uma das "melhores zonas contínuas de pinheiro bravo do país".


"A nossa sorte foi que o ventou amainou, se não ninguém segurava isto", afirmou, por sua vez, o vice-presidente da Câmara de Ribeira de Pena, Germinal Rodrigues, que também passou a noite no local.


De acordo com o autarca, terão ardido "mais de 300 hectares". "Havia pinheiro bravo de várias idades, de 10/12 anos e de 40/50 anos. É muito prejuízo, sobretudo, no pinhal mais novo, que ainda dava para fazer quatro ou cinco cortes antes do corte final", revelou.


A maioria da floresta ardida estava em área baldia, gerida por conselhos directivos. Germinal Rodrigues revelou ainda que, durante toda a tarde de ontem, uma máquina de rastos, alugada a um privado, andou a abrir aceiros para evitar que, em caso de reacendimentos, o fogo se propague. "Só lamento que tenha que ser a Câmara alugar uma máquina quando as dos serviços florestais estão encostadas e os operadores de máquinas que as manobravam tenham ido para a mobilidade especial porque a sua categoria profissional foi extinta", criticou o autarca, lembrando que uma máquina de rastos custa entre os 45/50 euros por hora.


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