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Radio Viseu Cidade Viriato

sábado, 11 de julho de 2009

Há cinco pontes do IP3, na zona da Barragem da Aguieira, que precisam de reparações urgentes nos pilares. ..


O aviso é feito pelo LNEC, numa altura em que terá de ser decidido se avança, ou não, o concurso para as Auto-Estradas do Centro.


"De acordo com os relatórios recebidos e com a informação prestada pela Estradas de Portugal [EP], não há qualquer risco [de as pontes ruírem]", garante o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, que aguarda o relatório final da EP, para decidir se adjudica a controversa concessão das Auto-Estradas do Centro (AEC) ainda nesta legislatura.


O modo como será feita a reparação das pontes está dependente daquela decisão do Governo, uma vez que o caderno de encargos das AEC inclui a transformação do Itinerário Principal 3 (IP3), que liga Coimbra a Viseu, em auto-estrada. Se a concessão não for adjudicada, face ao custo elevado da proposta concorrente mais barata (1,1 mil milhões de euros), terá de ser lançado um concurso público só para as obras nos pilares das pontes.


Segundo a análise feita por especialistas, com o acompanhamento de técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), o problema foi detectado nos pilares que estão em contacto com a água, atacados por uma espécie de "envelhecimento precoce", que tem origem na conjugação da fraca qualidade do betão utilizado na construção e na composição da água.


O problema afecta outras duas pontes próximas do IP3, que atravessam o rio Criz, no concelho de Mortágua. Mas, nestes casos, as obras de reparação já estão a ser efectuadas. Houve concurso e foram adjudicadas à Tecnovia.


Quanto à intervenção nas pontes do IP3, fonte de um consórcio finalista do concurso das AEC garante que o LNEC começou por apontar um prazo de cinco anos para que se fizessem as obras. Entretanto, terá concluído que se deveriam fazer no prazo de um ano. Paulo Campos diz que os técnicos aconselham obras no prazo de três a cinco anos.


Os problemas nos pilares foram detectados quando decorre o concurso para a concessão das AEC e levaram os finalistas - AENOR, que integra a Mota Engil, e Edifer - a somarem custos na ordem dos 100 milhões de euros.


Um montante elevado mas apenas uma pequena parte da diferença entre as primeiras e as segundas propostas da Mota Engil e da Edifer. Na primeira fase do concurso, apresentaram orçamentos de 535 e 841 milhões de euros, respectivamente. Na fase final propuseram 1,1 mil milhões e 1,9 mil milhões (mais 119% e 131%). O Governo tinha estimado que as AEC representariam um investimento de 740 milhões de euros.


A principal justificação para o aumento do preço tem a ver com as condições de acesso ao crédito. O dinheiro está mais caro do que na altura em que o concurso foi lançado, explica um dos concorrentes. A empreitada contempla o IP3 entre Coimbra e Viseu, o IC2 entre Coimbra e Oliveira de Azeméis e o IC12 entre Mealhada e Mangualde. A transformação do perigoso IP3, em especial, é apoiada também por autarcas do PSD.


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